Servidores do Tesouro Nacional vão entrar em greve a partir de segunda (23)

Os servidores do Tesouro Nacional aprovaram o início de uma greve, por tempo indeterminado, a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de maio.

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A decisão dos servidores do Tesouro contou com o apoio de 71,5% dos participantes presentes na assembleia deliberativa, realizada nesta terça-feira (17), com organização do Unacon Sindical (Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle).

A categoria reivindica reajuste salarial de 27% e reestruturação de carreira. O presidente do Unacon Sindical, Bráulio Cerqueira, afirmou que a greve é o último recurso, principalmente num ano eleitoral em que há prazo legal para a recomposição salarial.

“Não abrimos mão de defender a nossa carreira e nossas instituições”, afirma Cerqueira.

Segundo a Folha de S. Paulo, na última semana, 80% dos servidores do Tesouro que ocupam cargos e funções em comissão solicitaram exoneração coletiva. Antes disso, a insatisfação da categoria já teria motivado outras paralisações e atos públicos.

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Terceira categoria de servidores públicos a entrar em greve

Com o início da greve dos servidores do Tesouro, chegam a três as categorias do funcionalismo público a paralisarem suas atividades. Já estão em greve os servidores do INSS e os servidores do Banco Central.

E a quantidade pode aumentar para quatro: os funcionários da CGU (Controladoria-Geral da União) vão se reunir na próxima sexta (20) para também deliberar a possibilidade de paralisação.

A insatisfação dos servidores públicos cresceu após o presidente Jair Bolsonaro decidir pelo reajuste salarial dos funcionários de segurança pública, sem indicar mudanças para as demais áreas. Especialistas indicam que o aceno do presidente foi eleitoreiro, visto que a categoria dos policiais compõe uma forte base de apoio.

Com a repercussão negativa, o governo agora discute um reajuste linear de 5% para todos os servidores públicos, desde os militares das Forças Armadas, até os integrantes do Judiciário e do Legislativo. A decisão prevê início em 1º de julho, porém ainda não foi confirmada.

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Monique Lima

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