Resumo do dia em política e negócios: resultados do Ibope, mudanças na Petrobras

A divulgação da primeira pesquisa eleitoral depois do impedimento da candidatura de Lula (PT) pelo TSE trouxe um cenário com o qual já temos bastante familiaridade: Jair Bolsonaro (PSL) na liderança, e uma disputa acirrada pelo segundo lugar.

A pesquisa do Ibope mostra que Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) brigam pelo posto de segundo colocado, com 12% dos votos. Logo atrás, ainda em empate técnico com os dois, está Geraldo Alckmin (PSDB) com 9%. Fernando Haddad, iminente substituto de Lula, aparece com 6% das intenções de voto.

Talvez a maior novidade que apareceu no levantamento seja a fragilidade do líder das pesquisas quando se tratam de simulações de segundo turno. Em três dos quatro casos (Ciro, Marina, e Alckmin), Bolsonaro perde para seu oponente. No quarto, contra Fernando Haddad, fica em empate técnico.

Ainda na política, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Edson Fachin negou hoje o recurso do PT para manter Lula como candidato. O partido se baseou numa recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU de que o candidato fosse permitido a disputar a eleição, mas o juiz afirmou que não há plausibilidade no pedido. Fernando Haddad deve substituir Lula como candidato do PT em ato em Curitiba, no dia 11, segundo a Folha de S. Paulo.

No mundo dos negócios, a Petrobras anunciou hoje uma alteração em sua política de reajustes da gasolina. Agora, a petrolífera terá a opção de adiar reajustes como forma de manter a estabilidade dos preços, possibilitando isso por mecanismos financeiros de redução de riscos (hedging).

O Banco Central propôs em consulta pública a regulamentação do registro de recebíveis de cartões de pagamento, como forma de tornar a concorrência mais ampla. Empresas credenciadoras, como a Cielo, Rede e GetNet, registrariam suas operações de cartões em uma entidade autorizada pelo BC, de forma que o lojista possa usá-las livremente.

A empresa chilena de aviação de baixo custo, Sky Airline, protocolou pedido à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para operar voos internacionais no Brasil, e pretende começar a atuar em novembro com voos ligando o Brasil ao Chile.

 

 

 

Daniel Quandt

Compartilhe sua opinião