Renova Energia tem prejuízo de R$ 166 milhões no 3T19

A Renova Energia registrou prejuízo de R$ 166,004 milhões no terceiro trimestre de 2019, perda 31,2% menor do que a apresentada no mesmo período do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativo em R$ 52,519 milhões, uma baixa de 11,3%.

A receita operacional líquida da Renova Energia foi de R$ 10,451 milhões no terceiro trimestre de 2019. O valor significa uma baixa de 94,6% em relação ao mesmo período de 2018. A queda na receita teve influência da suspensão dos contratos Light I e Cemig I, além da cessão de outros contratos para Cemig e Light no mês de março de 2019.

Veja também: Light vende 100% de suas ações na Renova Energia

As despesas financeiras da empresa diminuíram 7,4% em comparação ao terceiro trimestre do ano passado. A empresa explica que isso se deve a redução dos encargos das dívidas. O resultado financeiro líquido da empresa no terceiro trimestre deste ano foi negativo em R$ 126,6 milhões, uma alta de 6,5% na comparação anual.

Os custos gerenciáveis somaram R$ 2,4 milhões, uma baixa de 98,9% em comparação ao mesmo período do ano passado.

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A Renova Energia S.A é uma companhia de energia renovável, com foco em parque eólicos e solares e pequenas centrais hidrelétricas. “O maior diferencial da Companhia é estar presente em toda a cadeia de valor, fazendo prospecção, desenvolvimento, implantação e operação de projetos de energia
renovável”, informa a empresa.

Renova Energia é autuada em mais de R$ 89 milhões

Ao final do mês de outubro, a Renova Energia, que tem como uma de suas controladoras a Cemig, foi autuada em mais de R$ 89 milhões pela Receita Federal. A autuação é por conta da empresa não ter comprovado custos e despesas operacionais. A apuração da Receita foi baseada na Operação Descarte.

A penalidade sofrida pela Renova Energia aconteceu após a empresa de geração renovável ter sido investigada pela Receita Federal e a Polícia Federal nas operações “E o Vento Levou”, que são desdobramentos das investigações da Operação Descarte, segundo os oficiais.

Juliano Passaro

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