Registros e lançamentos de imóveis crescem em São Paulo durante o 1T19
Os registros de imóveis cresceram 11,3% em São Paulo durante o primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior. O levantamento foi feito pela Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (Arisp) junto a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
De acordo com a Arisp, com base nos registros feitos nos cartórios de imóveis de São Paulo, após quatro anos de queda, o setor passou a se recuperar em 2017 e durante o primeiro trimestre de 2019 anotou 24.957 ações de compra e venda.
“O mercado, de fato, está reagindo, talvez não no ritmo que o País precisa, mas o fato é que estamos em uma situação melhor do que a dos últimos anos”, afirmou o economista da Fipe, Eduardo Zylberstajn.
No primeiro levamento, realizado em 2012, foram registradas 146.779 compras e vendas de imóveis. No entanto, esse valor foi diminuindo até 2016, onde chegou a 89.650. Mas o mercado passou a se recuperar e durante os últimos 12 meses foram registradas 112.956 unidades negociadas.
Além disso, a associação afirma que junto a crescente de negócios, o número de inadimplentes vêm diminuindo. Isso se deve ao número de imóveis retomados por falta de pagamento.
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Zylberstajn não fez projeções para o ano, devido a incerteza econômica e política. No entanto, ele afirmou que “o importante é que o PIB (Produto Interno Bruto) parou de cair. Está fraco, mas está reagindo e, como o mercado imobiliário é cíclico, os indicadores mostram que agora estamos passando por uma recuperação”.
Lançamentos de imóveis
Um estudo divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e divulgado na última semana, apontou que durante o primeiro trimestre de 2019 houve um aumento de 4,2% no lançamento de imóveis em relação ao mesmo período do ano anterior.
Entre janeiro e março deste ano, foram lançadas 14.680 unidades, uma alta de 62,5% em relação ao quarto trimestre de 2018.
Além disso, no período, a vendas subiram 9,7% em relação ao mesmo período do último ano, chegando a 28.676 unidades. No entanto, quando comparada com o quarto trimestre de 2018, a queda é de 18,9% nas vendas de imóveis.