Raízen (RAIZ4) é “incomparável” com outras do setor, diz BTG, que recomenda compra

O BTG Pactual (BPAC11) vê que a Raízen (RAIZ4) está em um escala “incomparável”, ou seja, nenhuma empresa do mesmo setor consegue se igualar,  e possui “uma forte cultura corporativa” e o por esse motivo o banco recomenda a compra do ativo. Para a instituição, a distribuidora de combustíveis está pronta para iniciar um novo ciclo de crescimento, com um potencial de Ebitda triplicado em 10 anos

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Com isso, a recomendação do BTG é de compra com o preço-alvo a R$ 11 por ação da Raízen. Hoje, por volta das 12h20, os ativos da empresa estão sendo negociados em forte alta de 6%, cotados a R$ 6,89. Enquanto que o Ibovespa tem uma leve alta de 1,85%, a 116,4 mil pontos.

Na análise do banco, a distribuidora conseguiu combinar o melhor das duas empresas culturalmente muito diferentes (Cosan e Shell) e, após a aquisição da Biosev, “a escala da Raízen tornou-se difícil de igualar, com uma integração upstream-downstream [cadeia produtiva- logística] exclusiva para o setor.”

Além disso, o BTG estima que o Ebitda proveniente de energias renováveis crescerá 34% atualmente para 50% em dez anos.

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“Com um punhado de projetos que vão do etanol celulósico ao biogás e pelotas de biomassa, acreditamos que os retornos marginais serão maiores. Vários mercados estão se tornando cada vez mais  propensos a pagar mais por produtos que geram menores emissões de gases de efeito estufa (GEE), como o portfólio de energias renováveis de baixo carbono da Raízen”, informou o relatório.

O banco destaca ainda que o carbono se tornará uma nova commodity e os biocombustíveis uma ferramenta para comercializá-los.

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Raízen reverte prejuízo e lucra R$ 809,5 milhões no 2T21

No mês passado, a Raízen informou ao mercado que impulsionada por uma melhor performance da produção e venda de açúcar e etanol e também pela retomada da demanda por combustíveis, reverteu o prejuízo de R$ 412,4 milhões do trimestre encerrado em junho de 2020 e fechou o mesmo período deste ano com lucro de R$ 809,5 milhões.

A receita operacional líquida ficou em R$ 37,54 bilhões no primeiro trimestre do ano/safra 2021, um avanço de 98,4% em relação à receita de R$ 18,92 bilhões no mesmo período de 2020.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Raízen do primeiro trimestre do ano/safra 2021 ficou em R$ 1,766 bilhão, resultado 12 vezes superior ao Ebitda de R$ 143,6 milhões de um ano antes.

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Poliana Santos

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