O conselho de administração do Santander (SANB11) aprovou uma nova distribuição de juros sobre capital próprio (JCP), no valor bruto de R$ 1,5 bilhão, conforme comunicado nesta quarta-feira (10).
Depois da dedução de Imposto de Renda, os JCP do Santander terão o valor líquido de R$ 1,275 bilhão. Por outro lado, a aplicação do tributo tem algumas exceções, caso de investidores imunes ou isentos.
Os juros sobre capital próprio do Santander têm um valor bruto de R$ 0,19161861696 por ação ordinária (SANB3), R$ 0,21078047866 por ação preferencial (SANB4) e R$ 0,40239909562 por Unit (SANB11). Nesses mesmos papéis, os valores líquidos de IR são de R$ 0,16287582442, R$ 0,17916340686 e R$ 0,34203923128, respectivamente.
Os rendimentos serão distribuídos apenas aos investidores que tiverem ações do Santander ao final da sessão de 19 de abril de 2024. Dessa forma, a partir do pregão seguinte, dia 22, os papéis do banco passam a negociar sem direito ao recebimento dos proventos.
O pagamento dos JCP vai acontecer a partir de 15 de maio de 2024. O valor será totalmente imputado aos dividendos obrigatórios relativos ao exercício deste ano. Porém, não está prevista qualquer remuneração via atualização monetária.
No caso dos detentores de papéis representativos negociados na Bolsa de Nova York, ou seja, os ADRs do Santander, a distribuição acontecerá por meio do “The Bank of New York Mellon”, que atualmente é o banco depositário desses papéis.
Além de Santander, confira outros destaques desta quarta-feira:
Natura (NTCO3) anuncia fim do programa de ADRs na bolsa de Nova York; veja quando acaba
- O conselho de administração da Natura (NTCO3), durante reunião que aconteceu hoje (10), aprovou o encerramento do programa de ADRs.
- Conforme comunicado nesta quarta-feira (10), o conselho de administração da Natura também aprovou a rescisão do contrato de depósito, que tinha sido fechado no dia 1º de novembro de 2019, com o “The Bank of New York Mellon”, que é o atual depositário dos ADS.
- A empresa informou o depositário em relação ao contrato de depósito rescindido, orientando-o a enviar uma notificação sobre essa rescisão aos detentores dos ADS e a informar o que é aplicável para o fim do programa de ADR da Natura.
- O término do contrato de depósito vai acontecer no dia 7 de agosto de 2024. A Natura destaca que continuará registrada na Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos).
- Sendo assim, vai cumprir com as obrigações previstas no “Exchange Act” mesmo depois do término do programa de ADR da Natura.
- “A Natura &Co esclarece que o encerramento do programa de ADR e sua intenção de cancelar o registro na SEC não impacta a listagem de suas ações ordinárias na B3”, destaca a companhia em seu comunicado.
Energisa (ENGI11) faz emissão de R$ 1,4 bilhão em debêntures
- A Energisa (ENGI11) fará uma emissão de R$ 1,44 bilhão em debêntures simples, conforme comunicado pela companhia em Aviso ao Mercado nesta quarta-feira (10).
- Essa será a vigésima emissão de debêntures da Energisa. Os títulos de dívida da companhia terão um valor unitário de R$ 1 mil.
- A XP irá atuar como coordenadora da oferta, juntamente com o Itaú BBA, o BTG Pactual e o Banco Safra.
- O cronograma prevê que o Início do Período de Coleta de Intenções de Investimentos e o Início da apresentação a potenciais investidores (Roadshow) começarão já nesta quinta (11).
- No dia 2 de maio, ocorrerá o encerramento do período de coleta de informações e o procedimento de bookbuilding.
- No dia seguinte, 3 de maio, a Concessão do Registro Automático da Oferta e a Divulgação do Anúncio de Início com o resultado do Resultado do Procedimento de Bookbuilding.
- A liquidação financeira das debêntures está prevista para o dia 6 de maio, ao passo que o dia 30 de outubro será a Data Máxima para Divulgação do Anúncio de Encerramento.
Lojas Renner (LREN3) ou C&A (CEAB3): quem vai desfilar melhores resultados no 1T24?
- Em relatório sobre as prévias de resultados do 1T24 para o setor varejista, analistas do Itaú BBA projetam uma expansão de margem tanto para a Lojas Renner (LREN3) quanto para a C&A (CEAB3) no período, com ambas acelerando no crescimento das vendas.
- Para o 1T24 da Lojas Renner, o Itaú BBA prevê um lucro líquido ajustado de R$ 47 milhões, 41,5% maior do que os R$ 34 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
- Já a previsão para a receita líquida da divisão de varejo da Renner no período é de R$ 2,45 bilhões, aumento de 8% em relação aos R$ 2,27 bilhões reportados no mesmo período de 2023.
- A estimativa para o Ebitda ajustado do varejo para o primeiro trimestre de 2024, segundo o Itaú BBA, é de R$ 103 milhões, aumento de 74,6% frente aos R$ 59 milhões registrados no 1T23, com a margem Ebitda ajustada do varejo crescendo 1,6 ponto percentual no período, a 4,2%.
- “Para a divisão varejo, esperamos aceleração do crescimento das vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) no 1T24, para 7,9%, impulsionado pelos volumes, e receita líquida de R$ 2,5 bilhões, aumento de 8% a/a. Em termos de rentabilidade, projetamos uma expansão de margem bruta de 10 basis points em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada por menores remarcações”, pontuou o Itaú.
- Ainda de acordo com a casa, a Realize, instituição financeira da varejista, deverá continuar apresentando tendências de melhoria, com perspectiva de Ebitda chegando a R$ 13 milhões no 1T24.
- O Itaú projeta que o Ebitda ajustado da Renner consolidado chegue a R$ 116 milhões, alta de 139,4% frente aos R$ 48 milhões registrados no 1T23, com a margem bruta consolidada chegando a 4,7%, alta de 2,6 pontos percentuais (p.p) na base anual.
- A casa tem recomendação ‘outperform‘ para as ações de Renner, equivalente a ‘compra’, com preço-alvo a R$ 20,00 (a ação é negociada hoje no Ibovespa a R$ 16,37). Os resultados do primeiro trimestre de 2024 da Renner devem ser divulgados em 8 de maio, após o fechamento do mercado.
Do Santander à Energisa, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.
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