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Radar: Magazine Luiza (MGLU3) tem prejuízo de R$ 135 mi no 2T22, Marfrig (MRFG3) pagará dividendos milionários, BRF (BRFS3) despenca após resultados do trimestre

Magazine Luiza (MGLU3) no Ibovespa. Foto: Divulgação.

Operação logística do Magazine Luiza (MGLU3). Foto: Divulgação.

Magazine Luiza (MGLU3) divulgou nesta quinta-feira (11) seu balanço do segundo trimestre de 2022 (2T22). A varejista reverteu o lucro e registrou prejuízo líquido de R$ 135 milhões. No quesito ajustado, o prejuízo foi de R$ 112 milhões.

O prejuízo, conforme o balanço do Magazine Luiza, foi influenciado principalmente pelo aumento das despesas financeiras no período.

Ebitda ajustado do Magazine Luiza (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) veio em 492,1 milhões no 2T22, queda de 1,7% sobre mesmo período do ano passado.

margem Ebitda ajustada foi de 5,7% no 2T22, avançando 0,6 p.p. comparada ao 2T21. Já sobre a receita líquida do Magazine Luiza, alcançou R$8,6 bilhões, queda de 5% ante o 2T21.

As despesas financeiras líquidas do Magazine Luiza no 2T22 somaram R$ 493,8 milhões, equivalentes a 5,8% da receita líquida.

Sobre o 2T21, as despesas aumentaram 3,3 pontos percentuais, “devido ao aumento da taxa de juros na economia brasileira ao longo do ano – a taxa Selic passou de 2,75% a.a. no começo de abril 2021 para 13,25% a.a. no final de junho de 2022. Desconsiderando os efeitos dos juros de arrendamento mercantil, a despesa financeira líquida foi de R$ 427,8 milhões no 2T22, equivalente a 5,0% da receita líquida”, aponta o balanço do 2T22.

Rentabilidade do Magazine Luiza

A margem bruta, que mede a rentabilidade da companhia, cresceu 3,0 pontos porcentuais e foi a 28,6% no 2T22.

“Esse aumento é reflexo do crescimento da receita de serviços, principalmente daqueles relacionados ao marketplace. Além disso, o repasse gradual da inflação de custos e do aumento da taxa de juros para o preço final dos produtos contribuiu para o aumento da margem bruta de mercadorias”, pontua o release.

De acordo com a varejista, o crescimento das vendas, especialmente do marketplace, em conjunto com o aumento da margem bruta, contribuíram para o resultado no 2T22, diminuindo as perdas.

Vendas de e-commerce cresceram 22% no 2T22

As vendas do marketplace totalizaram cerca de R$ 3,6 bilhões no trimestre, um crescimento de 22% comparado ao mesmo período do ano anterior, e representaram 36% das vendas online. No quesito de e-commerce com estoque próprio (1P), as vendas caíram 6,8%.

Nos últimos três anos, o Marketplace do Magalu apresentou um crescimento médio anual de 84%.

“Neste último trimestre, as vendas totais foram de R$ 14 bilhões: R$ 10 bilhões gerados pelo e-commerce e R$ 4 bilhões pelas lojas físicas”, diz o balanço do Magalu.

As vendas totais do Magazine Luiza foram de R$ 14 bilhões no 2T22, 1% maior que em 2021. Nos últimos três anos, excluindo os efeitos de base de comparação causados pelas oscilações da pandemia, o crescimento médio anual foi de 34%.

O marketplace conta com mais de 200 mil sellers e 73 milhões de ofertas disponíveis para venda. Em um ano, foram mais de 118 mil novos sellers na plataforma, a maioria deles conectada pelo Parceiro Magalu, que agora acelera ainda mais com a Caravana Magalu.

O Magazine Luiza afirma que o marketplace continua em ritmo acelerado. No 2T22, o e-commerce brasileiro teve uma queda de 3,0% segundo a Neotrust.

“O ganho de marketshare foi impulsionado pela performance do app, com 37,8 milhões de usuários ativos mensais, além da entrega mais rápida para 1P e 3P, a evolução da base de sellers e das novas categorias”, ressalta o Magalu.

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