Radar: Itaú (ITUB4) anuncia pagamento de JCP, Nubank (NUBR33) demite funcionários e IRB (IRBR3) emitirá debêntures milionárias

O conselho de administração do Itaú (ITUB4) aprovou hoje (7) o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), no valor de R$ 0,2663 por ação.

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Os JCP do Itaú contam com a retenção de 15% de imposto de renda na fonte, o que resulta em um valor líquido ao investidor de R$ 0,226355 por ação. A exceção dessa retenção vai para os acionistas pessoas jurídicas que comprovarem ser imunes ou isentos.

Os juros sobre capital próprio do Itaú vão ser pagos em 25 de agosto de 2023, tendo como base de cálculo a posição acionária registrada no dia 19 de junho de deste ano.

Sendo assim, a partir do dia 20 de junho, as ações do Itaú passaram a ser negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3) sem direito aos proventos.

Além disso, o conselho de administração do Itaú também aprovou que os JCP já declarados em 13 de março de 2023, no valor líquido de R$ 0,2227 por ação, serão pagos em 25 de agosto de 2023.

Por essa razão, os JCPs declarados em março deste ano somados aos aprovados hoje (7) totalizam um valor líquido de R$ 0,449055 por ação, cujo pagamento ocorre em uma mesma data, ou seja, 25 de agosto.

JCP do Itaú

  • Valor por ação: R$ 0,449055
  • Data de corte: 23 de março e 19 de junho de 2023
  • Data do pagamento: 25 de agosto de 2023

Além de Itaú, confira outros destaques desta quarta-feira:

Nubank (NUBR33) anuncia reestruturação na área de operações no Brasil e demite 296 funcionários

  • Em comunicado à imprensa publicado nesta quarta-feira (7), o Nubank (NUBR33) anunciou uma reestruturação da área de operações no Brasil, o que acarretou no fechamento de 296 vagas no setor.
  • Segundo a empresa, a área de operações do Nubank era dividida em unidades independentes focadas em cada produto, o que atende o período passado de expansão de um produto para uma plataforma multi-produtos.
  • “Agora, com um portfólio robusto, e após uma profunda análise de modelos e processos, foi identificada a necessidade de consolidar as equipes de produto em uma organização centralizada”, disse o Nubank, acrescentando que, com o novo modelo, algumas funções e posição se tornaram redundantes.
  • Ainda de acordo com a nota, o Nubank afirma que diversos grupos de funcionários do Nubank já foram ou serão reposicionados internamento em outras funções e equipes, e que ofereceu um pacote de benefícios aos funcionários desligados.
  • “As movimentações ocorrem em funções administrativas, e não terão impacto no atendimento final ao cliente”, destacou o banco, que neste momento, não prevê outras reestruturações no Nubank.
  • O banco digital afirmou que unificou as equipes da área de Operações, que antes eram separadas por produto, organização que era necessária para expandir a prateleira nos primeiros anos de operação.
  • Segundo o Nubank, haverá ganhos de escala com a gestão integrada dos produtos e serviços. As funções eliminadas vieram da detecção de redundâncias na unificação das equipes, e parte dos funcionários se realocou no neobanco.

IRB (IRBR3) pagará R$ 250 milhões em debêntures e ações têm maior queda do Ibovespa hoje. Veja motivos

  • conselho de administração do IRB Brasil (IRBR3) aprovou a terceira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de emissão de R$ 250 milhões, conforme divulgado ao mercado nesta quarta-feira (7). Mas o anúncio não animou investidores, ainda desconfiados do processo de restruturação da empresa. As ações fecharam em queda de 6,24%, cotadas a R$ 38,29.
  • A emissão de debêntures do IRB Brasil será realizada em até duas séries, e tem o objetivo de “auxiliar na manutenção dos índices regulatórios da companhia, em especial de cobertura de suas provisões técnicas”, disse a companhia.
  • Segundo André Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital, o montante que a companhia captará com a emissão de debêntures não deve ser destinado a novos investimentos, mas, sim, para reforço de caixa da companhia. Por isso, o mercado reagiu mal à notícia.
  • “Além disso, o cenário de juros mais baixos é ruim para seguradoras, pois o financeiro que fica no float (montante recebido pelos prêmios pagos pelos segurados) rende menos, já que esse montante geralmente fica aplicado em ativos livres de risco indexados a taxa de juros atual”, acrescentou.
  • Ao todo, 250 mil debêntures serão emitidas, com valor nominal unitário de R$ 1000,00. A primeira emissão do IRB será de 100 mil debêntures e a segunda, 150 mil. As duas ocorrerão no dia 9 de junho de 2023.
  • As debêntures da primeira série terão prazo de vencimento de quatro anos, vincendas em 9 de junho de 2027. Já as debêntures da segunda série terão prazo de vencimento de quatro anos e meio, vencendo em 9 de dezembro de 2027.
  • O IRB Brasil destacou ainda que sobre o valor nominal unitário das debêntures, incidirão juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias do DI.

Ações da B3 (B3SA3) têm potencial de alta de até 18%, avalia banco. Analistas explicam por quê

  • O Itaú BBA manteve sua recomendação ‘outperform’, equivalente a compra, para as ações da B3 (B3SA3). O banco avalia que a queda da taxa de juros deve gerar uma dinâmica melhor para os fundos locais e, consequentemente, volumes mais robustos para a B3.
  • “A melhor notícia é que os ativos sob gestão na indústria de fundos do Brasil aumentaram 24% em relação a 2020, antes do aumento da taxa Selic, enquanto em ações [o volume de ativos sob gestão] caiu 23%. Com base em dados históricos, taxas de juros mais baixas são um bom presságio para o setor, com melhores fluxos para fundos de ações e hedge”, afirma o banco em relatório sobre as ações da B3.
  • Segundo analistas do Itaú BBA, o crescimento do lucro recorrente da B3 deve acelerar em 4% neste ano e 15% em 2024 – a melhor dinâmica de receitas colaboram para o aumento. “Estamos elevando nossas estimativas de ADTV [Volume médio diário negociado] em 7% para 2023 e 21% para 2024. Um melhor volume e mix também devem ajudar as margens e o crescimento da receita da B3. A empresa enfatizou que o controle de despesas é a principal prioridade à frente.”

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Analistas cortam preço-alvo da Vale (VALE3); CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) são rebaixadas. Quais as razões?

  • Em relatório divulgado ao mercado nesta quarta-feira (7), o Santander rebaixou as recomendações de ações da CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3), cortando o preço-alvo de R$ 20 para 14,50 e R$ 5,50 para R$ 5,00, respectivamente. O banco também cortou o preço-alvo das ações da Vale (VALE3), mas manteve recomendação de compra.
  • A análise dos estrategistas do Santander incluiu, além da Vale, CSN e CSN Mineração, a Gerdau (GGBR4) e a Usiminas (USIM5). O banco atualizou suas recomendações para as gigantes da mineração e siderurgia da Bolsa.
  • Segundo o banco, no caso da CSN, o ajuste dos analistas sobre a ação da siderúrgica reflete uma visão mais conservadora sobre a demanda e preços de aços planos no Brasil. “Além disso, esperamos que os preços do minério de ferro continuem pressionados no curto prazo, o que pode pesar no bom momento de lucro da CSN”, afirmam os analistas do banco em nota.
  • Outro ponto destacado pelos especialistas do Santander foi a alavancagem da CSN, que pode aumentar nos próximos trimestres, atingindo três vezes a dívida líquida/Ebitda. “Esperamos que o Ebitda da CSN caia no segundo trimestre, impulsionado principalmente pelos preços mais fracos do minério de ferro, o que poderia mais do que compensar os volumes de vendas sazonalmente mais fortes em sua Divisão de Mineração. A Divisão Siderúrgica da CSN deve apresentar resultados estáveis no trimestre.”
  • Em relação aos papéis da CSN Mineração, as posições foram revistas também a partir de uma visão mais cautelosa sobre os preços do minério de ferro a curto prazo. “Esperamos um Ebitda trimestral mais fraco, já que os preços mais fracos do minério de ferro devem mais do que compensar os volumes sazonalmente mais fortes”, afirma a casa.

MXRF11 tem 4ª alta seguida e IFIX alcança maior patamar desde fevereiro de 2020

  • O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) encerrou o pregão de hoje (7) com uma alta de 0,16%, alcançando a marca de 3.039 pontos. Esse resultado representa um leve avanço em relação ao dia anterior, indicando um desempenho positivo no mercado de fundos imobiliários.
  • Na sessão, o IFIX hoje atingiu uma cotação mínima de 3.034 pontos e uma máxima de 3.043 pontos. O índice teve sua maior cotação de fechamento desde 17 de fevereiro de 2020, antes da queda registrada nos mercados pela pandemia.
  • O fundo imobiliário MXRF11, por sua vez, o maior da bolsa brasileira em número de cotistas, fechou o dia em alta de 0,19%, a R$ 10,71, registrando a 4ª alta seguida.
  • Entre os destaques de alta do dia, o fundo PATL11 obteve a maior valorização, com um aumento de 4,08%. Em seguida, o RBRP11 apresentou uma alta de 3,67%, seguido por VSLH11, com 3,10% de valorização. Outros fundos imobiliários que se destacaram foram KFOF11, com 2,78% de alta, e CARE11, que registrou um aumento de 2,62%.
  • No entanto, alguns fundos imobiliários não tiveram um desempenho tão favorável. O HFOF11 foi o destaque negativo do dia, com uma queda de 1,67%. Em seguida, o TORD11 registrou uma baixa de 1,23%, enquanto o CPTS11 teve uma redução de 1,16%. Além disso, o VRTA11 e o VISC11 também apresentaram queda, com variações de -0,99% e -0,93%, respectivamente.
  • Apesar das oscilações, é importante ressaltar que o IFIX se mantém em um patamar elevado, refletindo a atratividade dos fundos imobiliários para os investidores. Esses veículos de investimento têm se mostrado uma opção interessante para diversificação de carteiras e geração de renda passiva.
  • Com a divulgação diária do IFIX, os investidores têm a oportunidade de acompanhar a evolução dos fundos imobiliários ao longo do tempo. Isso possibilita uma análise comparativa em relação a outros ativos, como as ações da bolsa, representadas pelo índice Bovespa (Ibovespa).
  • Até agora, o IFIX avançou 0,84% em junho. Assim, o índice dá continuidade ao movimento de alta observado nos dois últimos meses.

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4): ações desabam no Ibovespa hoje. Entenda por quê

  • Após fecharem em forte alta na véspera, as ações preferenciais da Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) fecharam em queda nesta quarta-feira (7), em um dia em que analistas de mercado definem como de realização de lucros.
  • No fechamento, os papéis da Azul recuaram 3,51%, a R$ 19,49. Na semana, as ações sobem mais de 15%.
  • No mesmo horário, as ações da Gol caíram 1,54%, a R$ 9,61. No fechamento de terça-feira (6), os papéis da companhia avançaram 8,69%, a R$ 9,78.
  • “Se pegarmos nas últimas semanas, essas empresas quase dobraram o valor das ações. A Azul dobrou de valor. Esse movimento é um pouco de realização, como também é puxado pelo petróleo, que ontem subiu bem, e hoje também tem alta. Então o mercado está ajustando “, disse Vitor Miziara, sócio da Criteria Investimentos.
  • Na terça-feira (6), os analistas do Citi elevaram o preço-alvo para as ações da Azul Gol negociadas na Bolsa de Nova York (Nyse), o que fez com que os papéis das duas empresas disparassem.
  • Os analistas Stephen Trent, Filipe Nielsen e Jay Singh elevaram o preço-alvo para os ADRs da Azul de US$ 17,00 para US$ 20,50 e os da Gol de US$ 6,75 para US$ 7,75. Em ambos os casos, eles reiteraram a recomendação de compra.
  • No relatório, a equipe do Citi ressaltou que a demanda por passagens das companhias aéreas brasileiras continua em crescimento, além da receita por assento, que permanece próxima a níveis recorde. Os analistas enxergam, ainda, que as pressões cambiais e os custos com combustíveis parecem estar diminuindo.
  • Ainda no relatório, o banco alertou para a alavancagem financeira das companhias, o que pode ser um gatilho importante para as ações, caso as empresas não consigam avançar nos planos de redução de dívida.

Santander (SANB11) anuncia compra de 100% da Toro Participações

  • Santander Brasil (SANB11) celebrou um contrato para aquisição da totalidade das ações da Toro Participações. Uma vez efetivada a operação, o banco passará a deter indiretamente a titularidade de 100% do capital social da Toro Corretora e da Toro Investimentos.
  • Segundo o Santander, a conclusão da operação de compra da Toro estará sujeita ao cumprimento de determinadas condições suspensivas usuais em transações similares, incluindo a obtenção das autorizações regulatórias pertinentes.
  • Criada em 2010 como uma fintech de investimentos e educação financeira, com sede em Belo Horizonte, a Toro recebeu em 2018 as autorizações para atuar como corretora. Além de ser a primeira plataforma brasileira a montar uma estrutura autônoma para transacionar títulos e valores mobiliários, a Toro foi uma das pioneiras na oferta de taxa de corretagem zero aos clientes.
  • No fim de setembro de 2020, o Santander anunciou a aquisição de 60% de participação no capital social da Toro Controle por meio de sua corretora Pi. A Toro Controle é uma holding que administra a Toro Corretora e a Toro Investimentos. A Pi, por sua vez, foi lançada pelo banco em março de 2019 como uma plataforma aberta de investimentos 100% digital.
  • No fim de abril de 2021, o banco recebeu a autorização do Banco Central para o início das operações de sua nova plataforma digital de investimentos e educação financeira. Com essa autorização, o Santander anunciou então a criação de sua nova plataforma de investimentos com a fusão de sua marca própria, a PI Investimentos, e a Toro.
  • Ainda em 2021, em junho, a Toro anunciou a compra das fintechs Mobills e da Monetus.

EcoRodovias (ECOR3) emitirá R$ 650 milhões em debêntures

  • Trata-se da 12ª emissão de debêntures da EcoRodovias. Elas são do tipo simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, para distribuição pública, sob rito de registro automático.
  • A emissão será composta por 650 mil debêntures, com valor nominal de R$ 1 mil cada.
  • A remuneração incidirá juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias do DI (Depósito Interfinanceiro).
  • Serão debêntures sem garantias, e o capital levantado será utilizado para pagar as obrigações relacionadas à 10ª emissão de debêntures da EcoRodovias.

Do Itaú ao IRB, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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