Produção da indústria tem queda em 50% dos locais pesquisados, mostra IBGE

A produção da indústria recuou em 7 dos 15 locais pesquisados na passagem de junho para julho. A informação foi dada em dados da Pesquisa Industrial Mensal — Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma perda de 2,9%, segundo os dados recentes sobre a indústria.

As demais taxas negativas ocorreram no Amazonas (-14,4%), Minas Gerais (-2,6%), Pará (-2,0%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Santa Catarina (-1,5%) e Rio de Janeiro (-1,4%).

Houve avanços na Bahia (6,7%), Espírito Santo (3,7%), Região Nordeste (3,4%), Paraná (3,3%), Pernambuco (2,5%), Ceará (1,5%), Mato Grosso (1,1%) e Goiás (0,8%).

Na média global, a indústria nacional recuou 1,3% em julho ante junho.

Para o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, o mês de julho demonstra, em primeiro plano, o retrato da indústria regional que já era visto antes da pandemia.

“Com o avanço da vacinação e uma maior circulação de pessoas, a indústria começa a mostrar sua realidade pré-pandemia, mas com condições que se acentuaram, como o desemprego e a inflação”, afirmou, em nota.

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Citando os últimos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o pesquisador acrescentou que “o resultado da indústria regional reflete o momento econômico demonstrado pelas demais pesquisas do IBGE”.

Apesar da queda em SP, indústria cresce na Bahia

Principal influência negativa e local com a segunda maior queda absoluta, São Paulo registrou a segunda taxa negativa seguida, acumulando em dois meses uma perda de 3,7%.

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“Essa queda de julho se refere muito ao setor de veículos, o que mais se destacou negativamente, e, como já se sabe, um dos maiores da indústria paulista”, disse o analista.

Pelo lado dos resultados positivos, a Bahia (6,7%) teve o maior crescimento na produção e foi a segunda maior influência positiva, impulsionada pelo setor de derivados do petróleo. Nos últimos dois meses (junho-julho), a indústria baiana acumula ganho de 20,6%.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Eduardo Vargas

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