Procon-SP notifica Apple por falha em celulares resistentes à água

O Procon-SP informou nessa terça-feira (8) que notificou a Apple (Nasdaq: AAPL). A gigante de tecnologia terá que explicar falhas na resistência à água de alguns iPhones que deveriam ser resistentes à água, de acordo com as ofertas dos modelos. A companhia contará com um período de sete dias para responder aos questionamentos.

O órgão de defesa do consumidor informou que cerca de 20 consumidores entraram em contato com a Apple uma vez que seus aparelhos mostraram defeitos enquanto ainda estavam no período de garantia. Contudo, a companhia não consertou ou trocou os itens pois alegou contato com líquido.

Em nota, o Procon-SP destacou que a empresa californiana deverá apresentar laudos de análise técnica referentes aos celulares dos 21 consumidores que registraram queixa no Procon-SP que demonstre por onde o suposto líquido entrou e também o caminho que percorreu no aparelho.

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A companhia também terá que justificar o motivo da exclusão da garantia, segundo o órgão, “já que a resistência à água é uma das características presentes na oferta dos modelos”.

Nesse sentido, a fabricante do iPhone também terá que comprovar que a entrada do líquido nos aparelhos ocorreu porque os consumidores fizeram utilização fora das condições indicadas e também deverá demonstrar qual a quantidade de líquido necessária para o acionamento do sensor de fluidos e informar se esse sensor permanece ativo ditante toda a vida útil do aparelho.

Apple estaria desenvolvendo buscador próprio

O Coywolf.news divulgou recentemente um relatório indicando que a Apple pode estar considerando criar um mecanismo de busca próprio para substituir o Google (Nasdaq: GOOG) em seus dispositivos.

Nesse sentido, Apple estaria buscando garantir mais privacidade aos seus usuários e também completar a trajetória discutida de “autossuficiência” referente a tecnologia que representa suas estratégias corporativas.

De acordo com o Coywolf,  o novo mecanismo de busca seria favorável à Apple uma vez que ela não dependeria mais do Google, além de que reforçaria a imagem que a companhia vem tentando passar sobre a proteção da privacidade de seus usuários.

Por outro lado, a Apple não contaria mais com os bilhões pago pela Alphabet para garantir que seu buscador continue a ser o mecanismo de pesquisa padrão no Safari.

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Laura Moutinho

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