Prévia da Trisul (TRIS3) é ‘sólida’ e BTG enxerga upside de 60% das ações

A Trisul (TRIS3) apresentou, na noite da última terça-feira (20), a sua prévia operacional do segundo trimestre deste ano. Os números agradaram o BTG Pactual (BPAC11), que reiterou a recomendação de compra das ações.

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A construtora pode subir mais de 60% na visão do banco de investimento, que atribuiu um preço-alvo dos papéis de R$ 15. Por volta das 12h35 desta quarta-feira (21), as ações da Trisul caíam 1,07%, para R$ 9,28.

A Trisul lançou dois empreendimentos de médio padrão no trimestre. Foram eles o Side Barra Funda e Side Alto da Boa Vista. O volume totalizou R$ 413,5 milhões.

Os lançamentos do trimestre ficaram 34% acima da estimativa do BTG. Além disso, a venda sobre oferta (VSO), no trimestre, ficou em 17%.

Em sua divulgação, a construtora também destacou a entrega do projeto Estado do Ibirapuera, no valor de R$ 94 milhões, e a aquisição de três terrenos com valor potencial de vendas de R$ 414 milhões. O Landbank total no final de junho somava R$ 5 bilhões.

Desaceleração não apaga bom desempenho da Trisul

“Os resultados operacionais da Trisul no segundo trimestre foram bons, com lançamentos fortes (acima da nossa expectativa), mas a velocidade de vendas foi fraca”, comentaram os analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio.

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A desaceleração das vendas é observada principalmente em comparação com os pares, de acordo com o banco, “embora parcialmente explicada por um projeto lançado no final do segundo trimestre”.

O BTG diz que mantém a visão positiva para a companhia, que deve aumentar suas operações. O guidance deste ano prevê R$ 1,8 bilhões a R$ 2,2 bilhões em lançamentos.

Hoje, as ações negociam a 8,5 vezes o lucro esperado para este ano, patamar atrativo segundo os analistas.

No primeiro trimestre deste ano, a Trisul apurou um lucro líquido de R$ 35,09 milhões, o que equivale a um avanço de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado. A companhia vale R$ 1,74 bilhão na B3.

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Jader Lazarini

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