Pix automático começa a valer de forma obrigatória: entenda como funciona

A partir desta segunda-feira (13), o Pix automático começa a funcionar oficialmente no Brasil, sendo agora obrigatório em todas as instituições financeiras do país que ofertam o serviço. A nova ferramenta do Banco Central promete facilitar o pagamento de contas recorrentes, permitindo que o usuário autorize débitos automáticos diretamente pelo aplicativo do seu banco.

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Com o novo modelo do Pix, será possível programar o pagamento de serviços como água, luz, telefone e internet sem precisar refazer a operação todos os meses. A autorização é concedida uma única vez e segue as regras definidas pelo próprio pagador.

A expectativa do Banco Central é que a modalidade amplie o uso da ferramenta de pagamentos e torne os pagamentos mais simples e seguros, além de oferecer uma alternativa moderna ao débito automático tradicional.

Como funciona o Pix automático?

O pix automático permite agendar pagamentos periódicos a partir de uma única autorização feita no aplicativo do banco. Depois disso, o sistema realiza as transferências de forma automática, de acordo com as condições definidas pelo cliente.

É possível estabelecer um valor máximo por cobrança, optar pelo uso do cheque especial caso não haja saldo suficiente e decidir se quer ou não receber notificações de cada transação. Toda a configuração pode ser feita pelo aplicativo, internet banking ou até pela leitura de um QR Code.

Empresas que desejarem aderir à modalidade precisarão habilitar o recurso junto ao gerente da conta ou diretamente na agência bancária. Após a configuração, o pagamento é agendado e o usuário é notificado sempre que uma nova cobrança for executada.

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Posso pagar quais serviços com o Pix automático?

Segundo o Banco Central, o pix automático poderá ser usado para quitar contas de serviços essenciais, como energia, água, gás, telefone e internet. Também será possível utilizá-lo em mensalidades escolares, academias, seguros e assinaturas de streaming, entre outros serviços.

Empresas poderão programar cobranças em diferentes períodos, semanais, mensais ou anuais, o que deve agilizar o processo de pagamento e reduzir a inadimplência.

Para pessoas físicas, o serviço é gratuito, assim como o formato tradicional. Já para empresas e microempreendedores individuais (MEIs), haverá custo, embora menor que o cobrado no débito automático.

No caso dos MEIs, o CNPJ precisa ter mais de seis meses para aderir à modalidade de Pix automático, como medida de segurança.

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Giovanna Oliveira

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