Petroleiros avaliam se permanecerão em greve nesta quarta

Os petroleiros que lideram essa classe de trabalhadores passaram a última terça-feira (26) sendo pressionados pela decisão imposta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Sendo assim, os líderes avaliaram os prejuízos de manter a greve no setor até o final de semana. O governo também acompanha a situação de perto, uma vez que os caminhoneiros também podem aderir a paralisação.

O Planalto recebeu a informação de que o movimento dos petroleiros estava contido. Os dados que chegaram até o poder foram de que a classe estaria sem alternativas para continuar com a paralisação. Vale lembrar que a previsão era de que a greve fosse encerrada na sexta-feira (29). A decisão dos petroleiros, entretanto, ainda não foi divulgada.

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Ademais, o governo garantiu que os estoques de combustíveis estão bem abastecidos, o que pode suprir 15 dias de abastecimento sem consequências para o povo.

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Em maio de 2018, petroleiros e caminhoneiros fizeram uma mobilização conjunta. Entretanto, no período eleitoral os dois grupos se afastaram por questões de diferenças políticas ideológicas.

Início da greve dos petroleiros

Os trabalhadores do setor alegaram na última segunda-feira (25) que a Petrobras está descumprindo partes do acordo coletivo do trabalho. A empresa não estaria cumprindo clausulas relacionadas a segurança do trabalho e do meio ambiente.

TST toma decisão sobre greve

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, afirmou, na última terça-feira (26), que iria multar em R$ 2 milhões os sindicatos de petroleiros e a Federação Única dos Petroleiros (FUP), caso eles decidam manter a greve.

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“O caráter abusivo da greve [dos petroleiros] se dá, no caso, pela existência de acordo coletivo recém assinado, sem que houvesse tempo para seu descumprimento, a justificar o movimento paredista”, disse Gandra.

Juliano Passaro

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