Petrobras (PETR4): Starboard ofereceu US$ 90 milhões por Papa-Terra

A Petrobras (PETR3;PETR4) informou que a Starboard Asset, gestora de fundos que possuem participação relevante na 3R OG Petroleum, ofereceu US$ 90 milhões pelo campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a etapa de recebimento de ofertas vinculantes por este ativo foi encerrada em 29 de setembro de 2020.

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Assim, as negociações com a Starboard pelo campo Papa-Terra começaram no mesmo dia (29). O valor ofertado de US$ 90 milhões considera pagamentos firmes e contingentes, de acordo com a companhia. A Petrobras acrescentou que não há prazo para a conclusão das negociações.

“O início das negociações com o participante que apresentou a melhor proposta é um desdobramento esperado nos projetos de desinvestimento, não havendo previsão de divulgação ao mercado, de acordo com a sistemática de desinvestimentos”, informou a Petrobras.

Além disso, a empresa declarou que a assinatura dos contratos referentes a este negócio está sujeita ao sucesso das negociações e à obtenção das aprovações corporativas necessárias. Por isso, não é possível antecipar a data de fechamento ou o valor final a ser pago.

Petrobras tem plano de desinvestimentos

A Petrobras tem um plano agressivo de venda de ativos. A notícia mais recente sobre uma venda da estatal é que a Eneva (ENEV3) está próxima de anunciar a compra do polo da Petrobras, localizado na Bacia do Solimões (AM), em Urucu.

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Segundo o jornal O Globo, o polo que deve ser comprado pela Eneva é composto de um conjunto de concessões de produção de petróleo e gás natural, sendo elas: Carapanaúba, Leste do Urucu, Rio Urucu, Araracanga, Arara Azul, Cupiúba e Sudoeste de Urucu.

Além disso, a Petrobras começou em novembro a fase não-vinculante da venda de suas participações em onze concessões de campos terrestres de petróleo com instalações integradas, localizada no Sergipe e denominadas de Polo Carmópolis.

Os investidores também monitoram a disputa pelas refinarias da Petrobras no Sul, que está acirrada entre os grupos Raízen, da Cosan (CSAN3), e Ultra, donos dos postos Ipiranga (UGPA3).

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Natalia Gómez

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