Petrobras (PETR4) fará, pela primeira vez, recompra de debêntures

A Petrobras (PETR4) fará seu 1º Plano de Recompra de Debêntures, para manutenção em tesouraria ou posterior alienação.

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A informação foi divulgada em fato relevante arquivado pela Petrobras na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira (15).

Segundo o comunicado, será uma aquisição facultativa das debêntures da 5ª, 6ª e 7ª emissões.

“O prazo máximo para a realização da operação ora autorizada é de 365 dias, de 15 de julho de 2022 até 15 de julho de 2023”, diz a estatal.

O documento também aponta que o preço de aquisição das debêntures não poderá ser superior ao valor nominal atualizado de cada série.

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Mais cedo, também nesta sexta (15), a estatal informou que estendeu os prazos para participação nos processos de venda da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, e Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul.

Além disso, a estatal deve vender os ativos logísticos integrados a essas refinarias.

“Os potenciais compradores terão até 29 de julho de 2022 para manifestar interesse em participar dos processos de venda, devendo assinar o Acordo de Confidencialidade e a Declaração de Conformidade até 12 de agosto de 2022”, diz o comunicado.

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Petrobras (PETR4) deve reduzir dividendos, diz Luiz Barsi

Para o megainvestidor Luiz Barsi, a Petrobras deve reduzir a distribuição de dividendos futuramente.

O investidor afirmou, em redes sociais da empresa da filha, Louise Barsi, que a estatal não vai apresentar resultados tão fortes no futuro, refletindo o aumento dos preços dos combustíveis.

De acordo com Barsi, a economia brasileira não continuará a suportar oscilações de preços. Entretanto, não há uma data específica ou previsão de como a situação se desenrolará.

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“Quem tem ações da Petrobras será vítima. Porque não é possível um país conviver com uma oscilação tão agressiva nos preços dos combustíveis. A economia não irá suportar isso. Eu acho que logo a Petrobras vai voltar ao seu normal, terá resultados menos fantasiosos e não distribuirá tanto dividendos, como está distribuindo”, afirmou Luiz Barsi.

A filha do bilionário, que é analista, economista, sócia da AGF e foi eleita recentemente como integrante do comitê de auditoria do IRB (IRBR3), comentou as afirmações do pai. Ela pondera que ainda vale a pena manter ações da Petrobras na carteira de investimentos, com margem de segurança.

Na próxima quarta-feira (20), a Petrobras vai pagar dividendos, a segunda parcela da remuneração. O valor é referente ao primeiro trimestre deste ano e vale cerca de R$ 24,25 bilhões.

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Eduardo Vargas

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