Após reajuste da Petrobras (PETR4), diesel encarece 10%

Dados do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, apontaram que, após o reajuste de 25,8% anunciado pela Petrobras (PETR4) no valor do diesel repassado às refinarias, válido a partir quarta (16), o preço médio nacional do litro teve um aumento de 9,71%, chegando a R$ 5,76 no dia seguinte.

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Já o diesel S-10 fechou no dia 17 à média de R$ 5,94 nas bombas, com um acréscimo também de 10% ao valor antes do reajuste da Petrobras.

“O litro do diesel ficou mais caro para os motoristas brasileiros e, no recorte regional, todas registraram aumento para os dois tipos de diesel. No Centro-Oeste e no Norte o preço do diesel comum fechou o último dia 17 acima de R$ 6. Já o diesel S-10 fechou acima deste valor em todas as cinco regiões brasileiras”, destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil.

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ANP vê alta de 8,3% após reajuste da Petrobras

Já segundo os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro do diesel disparou 8,3% nos postos de abastecimento na semana de 13 a 19 de agosto, para R$ 5,50.

A gasolina teve alta de 2,2%, com preço médio de R$ 5,65 por litro.

Até o Gás Natural Liquefeito (GLP) teve ligeira alta na semana, comparada com a semana anterior, com o preço médio do botijão de 13 quilos (gás de cozinha) subindo 0,2%, com preço médio de R$ 101,21.

A Petrobras elevou o diesel em R$ 0,78 e a gasolina em R$ 0,41 na quarta (16) nas suas refinarias.

Com o aumento, a estatal reduziu a defasagem em relação ao mercado internacional, que se encontrava em patamares altos nas últimas semanas.

No fechamento de quinta-feira, a diferença dos preços praticados nas refinarias da Petrobras era de 11% para os dois combustíveis. Antes do aumento, a defasagem era de 27% para a gasolina e de 28% para o diesel.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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