Petrobras (PETR4) vai pagar mais dividendos? Veja projeções para o 3T25

O balanço de resultados da Petrobras (PETR4), que será divulgado no dia 7 de novembro, é um dos mais aguardados desta temporada de balanços. Enquanto o resultado ainda não sai, os investidores acompanham as projeções divulgadas por casas de análise sobre o desempenho da estatal no terceiro trimestre.

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Entre elas, está o relatório divulgado pela XP, que projeta que a Petrobras apresentará números positivos impulsionados pelo aumento da produção de petróleo e pela valorização do real. A expectativa é de que a empresa apresente avanço no lucro operacional e mantenha uma distribuição atrativa de dividendos.

Segundo a XP, a estatal deve registrar EBITDA de aproximadamente US$ 11,3 bilhões, um crescimento de 10,8% em relação ao trimestre anterior. Já o lucro líquido deve alcançar US$ 4,3 bilhões, queda de 8,5% frente ao segundo trimestre, refletindo efeitos cambiais e ajustes contábeis.

Projeções para os dividendos da Petrobras (PETR4)

De acordo com o relatório, a XP espera dividendos da Petrobras de cerca de US$ 2,3 bilhões, o que representa um dividend yield trimestral de aproximadamente 3,3%. O fluxo de caixa livre projetado (FCFE) é de US$ 2,7 bilhões, com capex estimado em torno de US$ 4,2 bilhões.

Um “aumento significativo da produção”, segundo o documento, será o principal fator de sustentação dos resultados da Petrobras no período.

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De acordo com dados da ANP, a produção de petróleo deve crescer aproximadamente 8% no 3T25, atingindo 2,5 milhões de barris por dia. “Teremos certeza quando a Petrobras divulgar seu relatório de produção e vendas na sexta-feira (24 de outubro)”, comenta a XP.

O relatório também destaca que a elevação da produção tende a se refletir em melhores margens, com potencial de suportar novos pagamentos aos acionistas. Os analistas acreditam ainda que o desempenho operacional mais forte poderá manter o patamar atrativo das ações da Petrobras, mesmo em um ambiente de preços do petróleo mais estáveis.

Valorização do real pode ser estratégica

Além da produção, a XP observa que o câmbio também pode influenciar os resultados. O relatório aponta que o Brent ficou em média em US$ 69 por barril no terceiro trimestre, alta de 1,5% em relação ao trimestre anterior, enquanto o real se valorizou cerca de 2,1% no período.

“O mesmo Brent, um real mais valorizado”, resume a casa de análise, explicando que a valorização da moeda brasileira tende a gerar ganhos cambiais e compensar a leve queda nos preços médios do diesel e da gasolina em reais.

A XP avalia ainda que os preços tanto no upstream, que se refere ao petróleo bruto extraído, quanto no downstream, voltados aos produtos refinados, melhoraram ligeiramente no trimestre, reforçando o cenário positivo para os resultados da Petrobras (PETR4). Esse contexto, somado à alta na produção, sustenta a projeção de lucros operacionais mais altos e dividendos consistentes.

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Giovanna Oliveira

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