Petrobras (PETR4) e Enarsa assinam memorando de entendimentos para estudos no segmento de gás natural

A Petrobras (PETR4) informou nesta quinta-feira, 25, que assinou com a empresa estatal de energia da Argentina Enarsa na ultima quinta-feira (18), um Memorando de Entendimentos (MoU) para estudos de parcerias no segmento de gás natural.

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Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras destaca que o acordo não vinculante tem prazo de três anos e possibilitará o intercâmbio de informações.

A avaliação de alternativas para cooperação e complementariedade energética entre as duas empresas.

Além disso, o acordo prevê coordenação de ações para maior garantia de fornecimento de gás natural para a Argentina durante o inverno, período de maior demanda naquele país, sem qualquer impacto para o abastecimento de gás no Brasil nem custo financeiro adicional para a Petrobras.

Petrobras (PETR4) deve continuar distribuindo dividendos robustos, diz Genial

“A Petrobras deve – ou ao menos, deveria – continuar distribuindo robustos dividendos, inclusive o volume retido dos dividendos extraordinários em sua totalidade.” A afirmação é do analista da Genial Investimentos, Vitor Sousa.

O debate sobre o pagamento de dividendos da Petrobras está em vias de definição nesta quinta-feira (25), quando será votada em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) a taxa de distribuição dos lucros.

A Genial aponta que os investimentos da Petrobras previstos para este ano ultrapassam o histórico da companhia. Em troca, o analista defende que a empresa deveria “distribuir todo extraordinário gerado ao longo de 2023.”

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Segundo Sousa, existem alguns argumentos que justificam que a petroleira estatal revertesse todos os rendimentos extraordinários em dividendos. São eles:

  • Preços do petróleo em níveis razoavelmente altos e com baixas expectativas de quedas expressivas no curto prazo;
  • Baixo custo de produção derivado dos campos do pré-sal em meio a preços do brent muito interessantes;
  • Incremento expressivo na produção esperada até 2028;
  • Endividamento sob controle.
  • Atual nível de investimentos tem sido suficientes para suportar o crescimento e reposição das reservas.

Além destes pontos centrais, o analista também chama atenção para a oscilação futura do petróleo.

“Se por um lado a empresa está gerando muito caixa nesse momento, o oposto certamente acontecerá em algum momento de queda no preço do Brent – a própria curva esperada do preço do Brent já estima uma queda gradual nos preços dos próximos anos”, explica o analista.

Nesta ótica, a Genial afirma que “destinar esses recursos gerados em projetos pouco interessantes é um ataque à própria lógica do negócio de commodities.”

Estes chamados de “projetos pouco interessantes” são os investimentos apresentados no Planejamento Estratégico de 2024-2028 da PETR4, com ativos fora do segmento de Exploração & Produção/Refino. Segundo a research, estes não são atrativos “do ponto de vista da geração de valor para a empresa.”

Além disso, ressalta-se que o fluxo de investimentos esperado para 2024-2028 é maior que o valor de mercado da Petrobras e o próprio patrimônio líquido da empresa no último trimestre reportado (4T23), de R$ 382 bilhões.

O plano atual da Petrobras optou por US$ 102 bilhões (cerca de R$ 530 bilhões no câmbio atual).

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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