Petrobras (PETR4) diz que segue realizando ‘due diligence’ na Braskem (BRKM5)

A Petrobras (PETR4) informou na manhã desta segunda-feira (18) que segue realizando processo de due diligente (auditoria) na Braskem (BRKM5), para eventual exercício de “tag along” ou direito de preferência.

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A estatal destacou que não houve qualquer decisão da diretoria executiva ou do conselho de administração em relação ao tema, acrescentando que “decisões sobre investimentos e desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e aos procedimentos internos aplicáveis”.

No domingo (17), o colunista do jornal “O Globo”, Lauro Jardim, disse que a Petrobras já escolheu a proposta feita pela Apollo/Adnoc como sendo a melhor empresa, e levou sua decisão ao presidente Lula.

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Petrobras (PETR4) assina acordo com TotalEnergies e Casa dos Ventos para avaliar projetos em energias renováveis

A Petrobras assinou na semana passada um memorando de entendimento não vinculante com a TotalEnergies e Casa dos Ventos para avaliar projetos de energias renováveis no Brasil.

Segundo a estatal, o objetivo é desenvolver estudos conjuntos para estudar oportunidades de negócios em eólica onshore, offshore, solar e hidrogênio de baixo carbono no país, utilizando os expertises de cada empresa.

A Petrobras e a TotalEnergies são parceiras em ativos importantes de exploração e produção no Brasil, tais como Mero, Iara, Atapu e Sépia, entre outros, além de manterem parceria estratégica no país na área de pesquisa e desenvolvimento vigente desde 2017.

“A extensão dessa parceria para a área de renováveis é um passo natural e se encaixa na estratégia de ambas as empresas de avançar na transição energética justa. A Casa dos Ventos por sua vez, agrega sua expertise no desenvolvimento de projetos de geração eólica e solar onshore no mercado brasileiro”, disse o presidente da companhia, Jean Paul Prates.

Petrobras (PETR4): investimentos em eólicas vão afetar dividendos no curto prazo? Analistas respondem

Em relatório divulgado na última quarta-feira (13), o Itaú BBA afirmou que os últimos projetos de investimento em energia eólica offshore anunciados pela Petrobras estão em estágios iniciais e não devem afetar o potencial da empresa de pagar dividendos.

Em comunicado na quarta, a Petrobras informou que encaminhou, junto ao Ibama, um pedido para iniciar o processo de licenciamento ambiental de dez áreas no mar brasileiro destinadas ao desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore, com potencial de até 23 gigawatts (GW) de capacidade.

“O pedido de início de licenciamento é uma sinalização de interesse da Petrobras para o desenvolvimento de projetos próprios, além dos projetos de parceria, que continuam sendo uma prioridade, a exemplo das áreas que estão sendo estudadas em conjunto com a Equinor. As duas empresas estão avaliando a viabilidade de projetos de geração de energia eólica na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 gigawatts (GW)”, informou a companhia.

Também junto à estatal, está a Weg (WEGE3), que anunciou uma parceria estratégica com a Petrobras para o desenvolvimento do aerogerador onshore de 7 megawatts (MW), o primeiro desse porte a ser fabricado no Brasil. A petroleira investirá quase R$ 130 milhões nos próximos 25 meses no projeto que já está em andamento pela multinacional catarinense.

No relatório, o Itaú BBA afirmou que os projetos estão em estágios iniciais e ainda deverão passar por diversas análises de viabilidade técnico-econômica e ambiental antes de estarem maduros o suficiente para serem considerados internamente uma proposta concreta de investimento e serem incluídos no plano estratégico da Petrobras.

Assim, o banco acredita ser pouco provável que estes projetos eólicos offshore sejam incluídos no próximo plano estratégico (2024-28), reforçando a expectativa de que não haja grandes alterações no novo plano da empresa a ser anunciado em novembro.

“Embora esperamos algumas preocupações dos investidores em relação ao anúncio, reiteramos a nossa opinião de que este compromisso de investimento não se concretizará em breve e, portanto, não afetará o potencial da empresa de pagar dividendos no curto prazo“.

O Itaú BBA mantem recomendação para as ações da Petrobras em “market perform“, o equivalente a “neutro”, com preço-alvo a R$ 27.

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Giovanni Porfírio Jacomino

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