Guedes: Com nova pancada na economia, arrecadação deve ser impactada

O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou nesta segunda-feira (22) que os primeiros resultados de março da arrecadação federal mantiveram o ritmo de crescimento, contudo, as receitas do governo federal devem sofrer um impacto com o recrudescimento a partir da segunda quinzena deste mês, concluiu.

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“Com essa nova pancada na economia brasileira, é evidente que devemos sofrer algum impacto na segunda quinzena de março e em abril”, informou Guedes.

Em fevereiro, a arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 127,747 bilhões, o melhor resultado para o mês na série histórica da Receita Federal.

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Guedes reforçou ainda que o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) de janeiro teve um desempenho superior ao esperado e citou a abertura de vagas formais de trabalho no começo deste ano.

“A economia brasileira estava em plena recuperação após o mergulho profundo sob o impacto da primeira onda da pandemia de covid-19. Estamos mantendo e até criando empregos após uma recessão”, completou o ministro.

Levou uma pandemia para aprendermos a controlar orçamento, diz Guedes

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Segundo o ministro da Economia, foi preciso chegar uma pandemia com impactos severos sobre a economia para que houvesse atenção com o destino dos recursos públicos. A declaração foi feita durante live de ontem realizada pelo Parlatório, organização sem fins lucrativos, ele também comentou que a covid-19 é uma “guerra biológica”.

“Foi preciso chegar uma guerra no Brasil para aprendermos que a essência da política é alocar recursos”, afirmou. No início da apresentação, Guedes rememorou os primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro e disse que a determinação da equipe econômica sempre foi controlar gastos. Lembrou que a reforma previdenciária foi aprovada no primeiro ano do mandato e que houve a execução do teto de crescimento dos gastos.

O ministro, afirmou, porém, que o piso continuou a subir, dificultando a manobra do orçamento. “Levou uma pandemia para aprendermos a controlar o orçamento”, disse. Segundo ele, no ano passado não faltou dinheiro para Saúde, mas que foi preciso fazer desvinculações orçamentárias.

Para Guedes, é preciso conter despesas e evitar gastos em todas as direções. Ele disse que isso se torna mais fundamental em momentos de crises exógenas, quando os recursos precisam estar disponíveis. Como exemplos, citou catástrofes naturais, guerras armadas ou mesmo “guerra biológica como o coronavírus”.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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