Irmão de Pablo Escobar lança smartphone dobrável e provoca Apple
O irmão do mundialmente famoso traficante de drogas colombiano Pablo Escobar lançou, nesta quarta-feira (04), um smartphone dobrável e que, segundo o dono, é “inquebrável”.
O celular, que lembra o Royole FlexPai (primeiro Smartphone dobrável ativo do mundo), se chama “Pablo Escobar Fold 1“, uma homenagem do irmão Roberto Escobar ao traficante colombiano. O celular é dobrável, possui o sistema Android 9, CPU Qualcomm Snapdragon 8 series, com duas câmeras de 16 e 20 megapixels, duas telas AMOLED de 7,8 polegadas e um sensor de biometria. De acordo com a própria “Escobar Inc.”, o telefone “funciona em todas as redes do EUA e do mundo”.
Leia também: Bolsonaro diz que ‘não existe qualquer intenção em privatizar o Banco do Brasil’
O aparelho custa US$ 350 (cerca de R$ 1.471), o que é um preço que costuma ser de aparelhos intermediários, contudo, o celular tem características de um top de linha. O “Pablo Escobar Fold 1” tem 128 GB de armazenamento e a versão de US$ 500 oferece 512 GB.
O irmão de Pablo Escobar ainda afirma que a tela “é inquebrável” por ser “feita de um tipo especial de plástico”. Além disso, o dono da companhia garante que o celular é “extremamente seguro” e que dificulta invasões em seu sistema.
Leia também: Acordo automotivo entre Brasil e Paraguai deve sair quinta, diz Bolsonaro
Roberto Escobar também afirmou: “Eu disse a muitas pessoas que venceria a Apple, e vencerei”.
“Cortei as redes e os varejistas para vender aos clientes telefones dobráveis por apenas US$ 349, telefones que custam milhares de dólares pela Samsung e outros. Esse é meu objetivo: vencer a Apple e faze-lo como sempre fiz”, salientou Escobar.
Não é a primeira vez que marca do irmão de Pablo Escobar provoca outras grandes marcas de tecnologia. No começo de 2019, Escobar prometeu processar Elon Musk por ter supostamente “roubado” a ideia de lança-chamas de sua família.
Trajetória da “Escobar Inc.”
A “Escobar Inc.” é uma empresa que foi criada pelo próprio Pablo Escobar em 1 de maio de 1984, como meio de canalizar grandes quantias de dinheiro fora da Colômbia com a ajuda de seu irmão, Roberto Escobar. A empresa foi suspensa no dia 8 de outubro de 1992, após Roberto ter se rendido às autoridades.
Em 2014, a companhia foi reincorporada pelo mesmo irmão de Pablo Escobar, Roberto, em Medellín tendo Olof K. Gutafsson como o CEO. A “Escobar Inc.” também é conhecida por polêmicas com a Netflix, o presidente dos EUA, Donald Trump e Elon Musk.