Outback Brasil cresce e lucro da controladora sobe 157%

A Bloomin’ Brands, dona da operação do Outback no Brasil, informou, nesta terça-feira (18), que as vendas no País cresceram 4,9% no quarto trimestre de 2019 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Dessa forma, o lucro líquido da controladora do Outback cresceu 157% no intervalo de outubro a dezembro do ano passado, atingindo US$ 28 milhões (R$ 121,6 milhões na cotação atual).

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A receita das operações internacionais da Bloomin’ Brands apresentou uma alta de 3%, para US$ 111,4 milhões. Somente nos Estados Unidos, o faturamento da companhia subiu 0,67%, para US$ 910,7 milhões. A receita total, no entanto, cresceu 0,9% na comparação trimestral, atingindo US$ 1,02 bilhão.

No último trimestre do ano passado, o volume de clientes nos restaurantes brasileiros foi elevada em 8,2%, no entanto, o valor gasto por pessoa caiu 3,3%. A margem operacional da empresa permaneceu estável em comparação com o mesmo período de 2018, a 14,4%.

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Segundo a companhia, o indicador é resultado de um plano de economia de custos, maiores vendas comparáveis de restaurantes e o benefício de certos créditos fiscais de valor agregado no País.

Possibilidade de venda da operação no Brasil

Segundo o jornal “Valor Econômico”, o banco Bank of America Merrill Lynch, em outubro de 2019, foi encarregado de encontrar interessados na compra da operação do Outback no Brasil.

Além disso, as marcas Abraccio, especialista em comida italiana e a Fleming’s, steakhouse localizada em São Paulo, estão inclusas na negociação.

A Internacional Meal Company (MEAL3) e a rede de hamburgueria Madero seriam um dos possíveis interessados nas 100 unidades que o Outback possui no Brasil. O baixo lucro operacional exigiria uma completa reformulação da marca. Além disso, nos últimos quatro anos, a receita da empresa permaneceu próxima dos US$ 4 bilhões (R$ 17,40 bilhões) ao ano.

Jader Lazarini

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