Opep melhora previsão para PIB do Brasil em 2020 para queda de 5,2%
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) informou nesta quinta-feira (14) que revisou e melhorou sua previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020. A nova projeção é para uma queda de 5,2%, ante retração de 5,8% da projeção anterior.
Já para este ano, a entidade manteve sua projeção para o PIB do País, em um crescimento de 2,4%, de acordo com o relatório mensal.
A Opep aponta que as expectativas para o início da vacinação contra o coronavírus (Covid-19) apoiam a confiança das empresas e podem levar à recuperação de setores como, por exemplo, o de viagens.
Em contrapartida, o relatório destaca que o fim das medidas de estímulo à economia pode levar à desaceleração da economia.
“O fracasso em apertar a política fiscal o suficiente após a covid-19 pode renovar os problemas de sustentabilidade da dívida, aumentando os juros e a inflação“, explica.
Além disso, a Opep informou que melhorou sua previsão para a economia global em 2020, e agora prevê uma queda de 4,1% no PIB, ante contração de 4,2% que previa anteriormente.
“Enquanto a projeção para 2021 permanece em expansão de 4,4%, notícias recentes de estímulo fiscal nos Estados Unidos e a probabilidade de uma recuperação mais forte do que o previsto nas economias asiáticas oferecem vantagens potenciais para a perspectivas de crescimento” salienta o relatório da organização.
Banco Mundial mantém previsão de PIB do Brasil em 2021
O Banco Mundial informou na última semana que manteve a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil de 3% em 2021.
A projeção de crescimento é a mesma que aquela indicada no relatório Global Economics Projects divulgado pelo Banco Mundial em outubro de 2020.
Por outro lado, a organização internacional reduziu a previsão de queda do PIB do Brasil em 2020 de 5,4% para 4,5% em 2020.
Segundo o Banco Mundial, a melhora da confiança do consumidor e as condições favoráveis ao crédito devem garantir uma recuperação do consumo privado e do investimento, permitindo um crescimento do PIB brasileiro de 3% esse ano.
Com informações do Estadão Conteúdo.
