Okonjo-Iweala está mais perto de se tornar a primeira mulher diretora-geral da OMC

Na última sexta-feira (5) a ministra do Comércio da Coreia do Sul, Yoo Myung-hee comunicou a retirada da sua candidatura à direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que apoiaria a candidatura da nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala para o cargo.

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Vale destacar que desde que o brasileiro Roberto Azevêdo retirou-se do cargo, em agosto de 2020, a OMC está sem um diretor-geral titular. Azevêdo deixou o cargo na organização um ano antes de seu mandato chegar ao fim.

Por sua vez, Myung-hee explicou à mídia sul-coreana que decidiu retirar sua candidatura após “consulta com os principais países, como os Estados Unidos”.

No final de 2020, sob o governo de Donald Trump, os EUA continuaram apoiando a candidatura da Ministra do Comércio da Coreia do Sul, o que acabou emperrando a escolha de uma nova diretora-geral para a Organização Mundial do Comércio. A escolha geralmente é feita por unanimidade entre os 164 membros da organização.

O então mandatário alegava inexperiência da candidata nigeriana para ocupar o cargo.

No entanto, Biden havia sinalizado que reverteria políticas de Trump, e com sua vitória nas eleições presidenciais, o País passou a apoiar “a rápida nomeação de um novo diretor-geral da OMC“.

Apesar do entrave ter sido resolvido e agora Okonjo-Iweala está mais perto de se tornar a primeira mulher bem como a primeira africana a ser diretora-geral da OMC , a escolha sobre quem ocupará o cargo na organização ainda está sujeita à confirmação do novo representante de Comércio dos EUA, no Senado do País.

Roberto Azevêdo deixa cargo de diretor-geral da OMC

Em meados de maio, o então diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, Roberto Azevêdo, renunciou ao cargo de forma antecipada.

A saída de Azevêdo, porém, aconteceu no dia 31 de agosto. Vale destacar que faltaria, em agosto, apenas um ano para o final do mandato do chefe da OMC. O anúncio sobre a saída de Azevêdo, aos membros nacionais, foi feito em uma reunião remota, segundo fontes próximas ao assunto.

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“Essa reunião é sobre uma questão administrativa muito específica. Tenho um anúncio a ser feito. Em agosto, completarei 7 anos como diretor-geral da OMC. Decidi que deixarei o cargo em 31 de agosto de 2020, encurtando meu segundo mandato em precisamente um ano”, disse Roberto Azevêdo no início da reunião.

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Laura Moutinho

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