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Oi (OIBR3) e Itaúsa (ITSA4) são destaques do mercado financeiro

Foto: Divulgação

Entre os destaques do mercado financeiro desta quarta-feira (6) está a Oi (OIBR3). Segundo estimativa da Anatel, as empresas de telefonia fixa que quiserem mudar o contrato de prestação de serviço teriam que fazer investimentos em torno de R$ 22,6 milhões, o que também englobaria a Vivo (VIVT3).

Também é assunto no mercado a Itaúsa (ITSA4), que juntamente com a Votorantim, realizou uma oferta de R$ 4,1 bilhões para a Andrade Gutierrez para comprar 14% da CCR.

Além disso, outro destaque do mercado é que a Ambipar (AMBP3) vai ter uma empresa listada na bolsa de valores de Nova York.

Veja os principais destaques do mercado financeiro de hoje:

Oi teria que pagar cerca de R$ 22,6 milhões para mudar contrato de prestação de serviço

As operadoras de telefonia fixa, que têm como principais representantes a Oi e a Vivo, poderão decidir mudar o contrato de prestação do serviço. Mas para isso, vão ter que pagar um montante de R$ 22,6 bilhões, conforme estimativa realizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O conselho diretor da entidade aprovou ontem (5) o método de cálculo para ser usado no procedimento que vai permitir que empresas do setor possam trocar seu regime de tarifas reguladas para tarifas livres, segundo a Lei 13.789/2019.

Empresas como Oi e Vivo não terão a obrigação de manter orelhões, por exemplo, algo que custa milhões do orçamento dessas empresas a cada ano.

Além disso, as companhias poderão optar por ficar com os bens reversíveis, que incluem edificações e infraestrutura de redes que estejam associadas à operadora de telefonia fixa, que antes tinham que retornar para a União quando a concessão chegasse ao fim.

Simultaneamente a essas mudanças, as empresas precisaram ter o compromisso de investir em banda larga, para que esta chegue a cidades do interior do Brasil, o que poderia, conforme estimativa da Anatel, custar algo em torno de R$ 22,6 bilhões.

Itaúsa e Votorantim ofertam R$ 4,1 bi à Andrade Gutierrez para a compra de 14% da CCR

Além da Oi, outro destaque do mercado é a Itaúsa, que comunicou ao mercado e seus acionistas nesta terça-feira (5), que juntamente com com a Votorantim S/A, a empresa assinou contratos para a compra da totalidade das ações da Andrade Gutierrez Participações S/A na CCR.

A operação tem como objetivo a compra de 300.149.836 de ações da CCR, que correspondem a 14,86% do capital total, cujo investimento total é de cerca de R$ 4,1 bilhões. Desse modo, a Itaúsa vai realizar a aquisição de 208.669.918 ações, ou seja, 10,33% do capital da CCR, cujo valor é de R$ 2,9 bilhões.

A compra será feita pela Itaúsa através da união de recursos da própria companhia com o de terceiros. A ITSA4 diz em documento que essa aquisição não deve trazer efeitos relevantes no resultado da empresa nesse exercício social.

Para que a transação seja concluída, ainda é preciso o cumprimento de determinadas condições precedentes usuais a negócios dessa natureza, como aprovações por autoridades regulatórias, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Assim como foi acordado entre os acionistas da CCR, a Itaúsa vai ter o direito de indicar a mesma quantidade de conselheiros de administração que os outros signatários do acordo de acionistas, assim como 1 membro para cada um dos Comitês de Assessoramento, como:

A CCR teve início em 1999, sendo uma das mais relevantes companhias do ramo de concessão de infraestrutura e de mobilidade da América Latina, atuante nos segmentos de concessão de rodovias, mobilidade urbana e aeroportos e serviços.

Ambipar vai ter empresa listada na bolsa de valores de Nova York

Assim como a Oi e a Itaúsa, é assunto do mercado a Ambipar Participações e Empreendimentos S/A. A Emergência Participações S/A, que é uma empresa controlada pela AMBP3, fechou um acordo que prevê a combinação de negócios com a HPX.

Depois de concluir a combinação de negócios, a Ambipar Emergency Response vai passar a deter a totalidade das ações da Emergência Participações S/A, assim como vai passar a ser negociada de forma pública, com listagem na bolsa de valores de Nova York.

Com a combinação de negócios, a Ambipar estima que a empresa combinada possua um Enterprise Value pro-forma de cerca de R$ 3,1 bilhões. Isso corresponde a um múltiplo EV/EBITDA implícito de 11,1 vezes, considerando o EBITDA registrado nos últimos 12 meses, até o final de março desse ano, assim como um Equity Value pro-forma em torno de R$ 2,9 bilhões.

A Ambipar é a principal acionista da Emergência, e, após a operação vai continuar como acionista majoritária da Ambipar Response, com participação de cerca de 71,8% do capital social e 96,2% do capital votante, desde que haja a conclusão da combinação de negócios.

O valor mínimo de capitalização é de cerca de US$ 168 milhões, valor este que já estaria garantido.

Assim, Oi, Itaúsa e Ambipar são os principais destaques do mercado financeiro de hoje (6) da SUNO Notícias, que informa diariamente os principais acontecimentos relevantes que impactam diretamente na bolsa de valores.

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