Nubank (NUBR33) capta US$ 150 milhões para expandir operação na Colômbia

Após um início de semana turbulento, com clientes sofrendo com rombo nas Americanas (AMER3), o Nubank (NUBR33) anunciou hoje (17) a captação de US$ 150 milhões para expandir operação na Colômbia. O empréstimo foi feito em moeda local junto ao Corporação Financeira Internacional (IFC), braço do banco Mundial.

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Em comunicado, destacou-se que a Colômbia é o terceiro mercado do Nubank, com aproximadamente 400 mil cartões emitidos nos últimos dez meses. Com a captação de recursos, o roxinho busca se consolidar na terra natal de David Vélez, CEO e fundador, e ampliar o acesso dos colombianos aos serviços financeiros.

“Estamos orgulhosos por uma instituição como a IFC ter confiado em nosso potencial para continuar a gerar impacto positivo na América Latina. Esse empréstimo reflete a confiança no nosso modelo de negócio, a solidez da nossa operação e nossas contribuições à educação financeira na Colômbia — um país com baixa penetração de serviços financeiros e uso frequente de dinheiro em espécie”, afirma Vélez.

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Clientes do Nubank também foram afetados pela Americanas

Os clientes poupadores do Nubank também foram prejudicadas com o rombo bilionário da Americanas.

Os investidores que utilizam o fundo Nu Reserva Imediata, disponível nas caixinhas, estão vendo suas aplicações no fundo de renda fixa do roxinho, muito usado como reserva de emergência, com rendimento negativo em 2023.

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Logo antes da crise estourar, o fundo do Nubank proporcionava um ganho de 7,39% nos últimos seis meses, enquanto o CDI marcava 6,63%. Porém, quando o rombo nas Americanas foi revelado e os papéis da companhia entraram em uma crise de confiança, o fundo passou a marcar 6,4%, enquanto o CDI desse mesmo período foi de 6,69%.

Esse fundo do Nubank tinha quase 1% do seu patrimônio aplicado em debêntures da Americanas e da B2W em setembro de 2022, segundo o último dado disponível.

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Janize Colaço

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