Neymar é processado nos Estados Unidos por promover NFTs; entenda

O jogador do Paris Saint-Germain Neymar foi processado por um grupo de investidores norte-americanos por supostamente promover a coleção de NFTs (tokens não fungíveis) Bored Ape Yatch Club, sem divulgar que havia sido pago para fazer a divulgação. No início do ano, o atleta comprou dois tokens dessa coleção e divulgou um dos itens nas redes sociais.

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De acordo com informações publicadas pela Bloomberg e pelo Valor Econômico, os investidores processaram os criadores dessas NFTs, além do atleta brasileiro e da cantora Madonna, entre outras celebridades.

A startup de blockchain Yuga Labs, a MoonPay USA e o agente de Hollywood Guy Oseary também são alvos do processo, acusados de usarem a influência dos famosos para aumentar, de forma enganosa, as vendas de produtos financeiros.

O caso dos NFTs começou a tramitar na semana passada na Justiça Federal de Los Angeles. Na ação, os investidores argumentaram que as celebridades fizeram parte de uma campanha de marketing “extremamente bem-sucedida”, o que gerou bilhões de dólares em vendas de tokens.

Porém, as NFTs acabaram apresentando uma forte desvalorização e se tornaram um péssimo negócio. Segundo o marketplace OpenSea, Neymar desembolsou cerca de R$ 6 milhões para comprar duas NFTs dessa coleção.

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Neymar na mira da SEC, a CVM dos Estados Unidos?

Os autores da ação afirmaram que a divulgação das celebridades ajudou a aumentar temporariamente o interesse e o preço das NFTs, “fazendo com que os investidores comprassem esses investimentos fracassados a preços drasticamente inflacionados”.

A SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, analisa se os tokens são ativos ofertados sem os devidos registros.

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Na Justiça norte-americana, pelo menos outros três processos correm contra celebridades que promoveram criptoativos sem mencionar os incentivos recebidos. A modelo Gisele Bündchen e o ex-marido Tom Brady estão nesta lista, por divulgar investimentos na FTX.

A Yuga Labs disse à Bloomberg que as alegações são “oportunistas e parasitárias”. “Acreditamos firmemente que eles não têm mérito e esperamos provar isso”, comentou a startup.

O Suno Notícias entrou em contato com a assessoria de Neymar, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

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Erick Matheus Nery

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