NASDAQ: Confira as 5 ações que mais desvalorizaram em março

O Nasdaq 100 fechou as negociações de março cotado a 13,091.44 pontos, em uma alta mensal de 1,41%. O índice da bolsa norte-americana reúne as 100 maiores empresas não financeiras da NASDAQ.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-3.png

Além de fechar o mês em alta, o índice Nasdaq 100 fechou o último pregão de março, na quarta-feira (31), em uma alta de 1,51% em comparação ao dia anterior.

Apesar da volatilidade no mês, as ações de tecnologia impulsionaram as altas do índice, após o anúncio do plano de estímulos de Joe Biden, que visa aumentar o financiamento para pesquisa científica e banda larga, bem como infraestrutura e saúde.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Além do Nasdaq, confira o encerramento dos outros principais índices americanos no último dia do mês:

Reforçando que esta matéria não é uma recomendação de investimento, confira as cinco ações do Nasdaq 100 que mais se desvalorizaram em março.

  • Baidu: -23,25%
  • Pinduoduo: -21,78%
  • Okta: -15,69%
  • Moderna: – 15,41%
  • Zoom: 14%

1. Baidu

A chinesa Baidu (NASDAQ: BIDU) é uma empresa multinacional de tecnologia especializada em serviços e produtos relacionados à Internet e inteligência artificial, com sede no distrito de Haidian, em Pequim.

As ações da companhia chegaram a despencar 13,4% no dia 25 de março, com os investidores temendo que a gigante chinesa da tecnologia possa receber maior supervisão dos reguladores chineses, além de ameaças dos EUA.

A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) ameaçou expulsar empresas estrangeiras do país caso eles não aderissem às regras norte-americanas.

De acordo com a Lei de Holding Foreign Companies Accountable (HFCA), estabelecida pela administração de Trump, as empresas estrangeiras poderiam ser potencialmente retiradas das bolsas americanas se não cumprirem com os padrões de auditoria dos EUA por três anos consecutivos.

Além disso, o governo chinês está começando a expandir sua supervisão de grandes empresas de tecnologia, informando que pode criar uma joint venture entre empresas chinesas de tecnologia e o governo para supervisionar os dados dos usuários.

Última cotação:

As ações da empresa encerraram o último pregão do mês cotadas a US$ 217,55, em uma queda mensal de 23,25% e diária de 0,31%.

2. Pinduoduo

A Pinduoduo (NASDAQ: PDD) é a maior plataforma de tecnologia com foco na agricultura da China. A empresa conecta agricultores e distribuidores aos consumidores diretamente por meio de sua experiência de compra interativa.

No dia 18 de março, o fundador da empresa, Colin Huang’s, deixou o cargo repentinamente, abalando os investidores que o viram transformar a empresa em uma potencial concorrente do Alibaba.

“A demissão abrupta de Huang foi uma grande surpresa negativa para os investidores”, disseram os analistas Jialong Shi e Thomas Shen do Nomura.

“Huang era amplamente considerado como a ‘pessoa chave’ da empresa, cuja forte visão e liderança foram consideradas por muitos investidores como um fator chave para o sucesso” da Pinduoduo.

Última cotação:

A ação perdeu força e foi aos US$ 133,88  no final de março. O ativo recuou 21,78% no mês e 1,15% no dia.

3. Okta

A Okta (NASDAQ: OKTA)  fornece software em nuvem que ajuda as empresas a gerenciarem e protegerem a autenticação do usuário em aplicativos e para os desenvolvedores criarem controles de identidade em aplicativos, serviços da Web de sites e dispositivos.

As ações da empresa registraram fortes quedas desde o anúncio da aquisição da startup de identidade em nuvem Autho por US$ 6,5 bilhões.

A empresa teve uma avaliação de US$ 1,92 bilhão ao levantar US$ 120 milhões liderada pela Salesforce Ventures em julho do ano passado.

Última cotação:

A empresa registrou uma queda mensal de 15,69%, com suas ações cotadas a US$ 220,43. Ao passo que a Okta fechou o dia em alta de 3,22%.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

4. Moderna

Moderna (NASDAQ: MRNA) é uma empresa farmacêutica e de biotecnologia americana com sede em Cambridge, Massachusetts. Atualmente, a empresa está focando no desenvolvimento da vacina para o novo coronavírus (covid-19).

Em uma semana, as ações da empresa chegaram a cair cerca de 12% no Nasdaq, ao passo que no S&P 500, caiu cerca de 1,2% no mesmo período.

Embora não tenha havido muitas notícias relacionadas à empresa, as ações da Moderna foram prejudicadas pela venda mais ampla de outras empresas da vacina de Covid-19.

O mercado de vacinas do novo vírus aumenta cada vez mais com imunizantes da Johnson & Johnson (NYSE: JNJ), AstraZeneca (NASDAQ: AZN) e Novavax (NASDAQ: NVAX) obtendo aprovação ou progredindo com testes clínicos em vários países.

Última cotação:

Os papéis da Moderna fecharam fevereiro a US$ 130,95, uma alta diária de 10,52%, contudo, no mês, a queda foi de 15,41%.

5. Zoom

A Zoom Video Communications (NASDAQ: ZM) é a empresa desenvolvedora do programa de software de videotelefonia, o Zoom. O plano gratuito oferece serviço de videoconferência que permite até 100 participantes simultaneamente, com restrição de tempo de 40 minutos.

Apesar do programa ficar cada vez mais comum em meio ao isolamento social causado pela pandemia do coronavírus (covid-19), as suas ações registraram quedas após uma liquidação mais ampla de ações de crescimento.

A receita de 12 meses anteriores da Zoom aumentou 326% ano a ano, para US$ 2,65 bilhões. A resiliência da empresa e sua capacidade de capitalizar em mercados de rápido crescimento atraíram investidores em massa, elevando o preço da ações em cerca de 400% em 2020.

Última cotação:

A companhia encerrou a quarta-feira em uma queda mensal de 14%, com suas ações cotadas a US$ 321,29. Em relação ao pregão anterior, o Zoom fechou o dia em alta de 2,59% no Nasdaq.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Controle-de-Investimentos.png

Rafaela La Regina

Compartilhe sua opinião