MRV vai surfar neste novo Brasil, diz copresidente

A MRV (MRVE3), maior incorporadora do Brasil, aguarda mais um período de crescimento em 2020, segundo o copresidente Rafael Menin. No ano passado, a companhia registrou recordes de lançamentos, vendas líquidas e de produção.

O executivo se mostra otimista diante do cenário de corte da taxa básica de juros (Selic) e da retomada da compra de imóveis como método de investimento, salientando que a empresa irá lançar, vender e produzir mais. “A MRV vai surfar neste novo Brasil”, disse Menin. No entendimento do copresidente, a companhia é a que tem maior possibilidade de crescer no cenário atual.

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Atuando no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, a MRV tem condições de alcançar as pessoas com renda mensal de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Todavia, desde de 2019, companhia expandiu sua presença para parte dos imóveis financiados com recursos de poupança, além da utilização da plataforma Luggo, para unidades destinadas a locação.

MRV amplia operações

Em 2019, a companhia mineira apresentou um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 6,901 bilhões, com crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior, segundo a prévia operacional da empresa divulgada na última quinta-feira (16).

As vendas líquidas cresceram 3,4%, atingindo R$ 5,405 bilhões. Os distratos recuaram 50,6%, para R$ 489 milhões, o menor nível dos últimos anos. O volume produzido cresceu 7,3%, para 39.660 unidades.

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No último trimestre do ano passado, a MRV lançou R$ 2,37 bilhões, o que representa um incremento de 6,3% na comparação com o quarto trimestre do ano anterior. As vendas líquidas da companhia apresentaram queda de 9,9%, para R$ 1,382 bilhão.

A incorporadora informou que consumiu caixa de R$ 34,1 milhões no período de outubro a dezembro, em decorrência do seu momento de expansão, com o intuito de operar no patamar de 50 mil unidades anuais. No ano passado, o desembolso com terrenos chegou a R$ 685,5 milhões, valor 41,5% maior do que no ano anterior.

No fim de 2019, o banco de terrenos da MRV era equivalente ao VGV potencial de R$ 52,5 bilhões. Na comparação com o ano anterior, o estoque de áreas da incorporadora foi elevada em 5,6%.

Jader Lazarini

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