Mobly, plataforma de e-commerce de móveis, protocola prospecto para IPO

A loja online de móveis Mobly protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto preliminar para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

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Segundo documento, a Mobly busca uma oferta pública de distribuição primária, quando os recursos são direcionados ao caixa da companhia; e secundária, naquela em que os acionistas vendem fatias de suas posições.

A empresa pretende destinar os recursos provenientes da oferta primária para o fortalecimento do capital de giro e estrutura financeira, vendor financing e estrutura de capital; o investimento em marketing e publicidade, seja online ou pela televisão; o investimento em bens de capitais, incluindo a expansão de novas lojas físicas, centros de distribuições e desenvolvimento de tecnologia da informação interna.

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Em relação à oferta secundária, os vendedores serão a empresa alemã VRB GmbH, controlada pela Home 24 SE e com 89,11,% na Mobly; e os acionistas pessoas físicas Victor Pereira Noda (3,63%), Marcelo Rodrigues Marques (3,63%) e Mário Carlos Fernandes Filho (3,63%).

A operação será coordenada pelo Morgan Stanley e pelo Bradesco BBI.

Perfil e resultados da Mobly

De acordo com o prospecto preliminar, a Mobly se coloca como a plataforma do segmento de Home & Living líder no Brasil, com aproximadamente 925 mil clientes ativos, segundo dados de 30 de setembro, e um total de mais de 1,2 milhões de pedidos, somando mais de R$ 560 milhões em volume bruto das mercadorias (GMV, na sigla em inglês) no acumulado de 2020 até setembro.

O foco da loja online de móveis está em oferecer uma experiência de compra, por meio de uma omnicanalidade, com uma oferta de produtos e o uso de tecnologia baseada em dados.

Em 2019, a Mobly registrou uma prejuízo líquido de R$ 38,2 milhões, ante um resultado negativo de R$ 20,5 milhões no ano anterior, um incremento de 87%. Na mesma base de comparação, a receita líquida saiu de R$ 308,5 milhões para R$ 407,0 milhões, uma alta de 32%. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 7,1 milhões no ano passado, contra R$ 6,2 milhões em 2018, um aumento de 15%.

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Arthur Guimarães

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