MMX (MMXM3) pretende entrar com recurso contra falência de subsidiária

A MMX (MMXM3) voltou a se posicionar em relação à decretação de falência da MMX Sudeste pela 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte em fato relevante divulgado nesta quinta-feira (6). A minerado disse que pretende entrar com recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) contra a decisão.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/Lead-Magnet-1420x240-2.png

A MMX alega que a decisão sobre a falência acolheu pedido do administrador judicial sem prévia manifestação da companhia, que não teve oportunidade de exercer o contraditório.

Se a falência for confirmada, explica a MMX, exigirá uma reformulação no Plano de Recuperação Judicial, que está em elaboração e deve ser apresentado aos credores. Isso porque a exploração da Mina de Bom Sucesso, principal ativo da MMX Sudeste, deixaria de ser viável.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

A mineradora afirma ainda que está em contato com a China Development Integration Limited para tentar evitar a rescisão do contrato de investimento, e está buscando um instrumento de garantia para assegurar um aporte de US$ 50 milhões que será apresentado no Plano de Recuperação Judicial.

MMX Sudeste tem falência decretada por Justiça de MG

A MMX Sudeste teve a falência decretada na noite da última quarta-feira (5). A decisão foi tomada pela 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte em função do descumprimento do plano de recuperação judicial proposto pela empresa. A falência será publicada no Diário Oficial da União (DOU) na próxima sexta-feira (7).

“Por diversas vezes nos autos os credores e o Administrador Judicial noticiaram o não cumprimento das obrigações impostas no PRJ e seu aditivo o que, por si só, já é suficiente para embasar o decreto de falência”, diz a sentença estabelecida pela juíza Cláudia Helena Batista.

Na visão da magistrada, um novo prazo para a MMX Sudeste “se manifestar apenas agravaria o prejuízo já causado aos credores que há anos tentam receber os créditos que lhe são devidos”.

(Com Estadão Conteúdo)

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

Arthur Guimarães

Compartilhe sua opinião