Fundo imobiliário tenta captar R$ 250 milhões para investir no Minha Casa Minha Vida

A BRM Asset lançou a oferta pública da 1ª emissão de cotas do BRM Minha Casa Minha Vida FII III, fundo imobiliário que investirá em empreendimentos enquadrados no Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. A captação inicial é de R$ 250 milhões, podendo alcançar R$ 312,5 milhões se houver demanda por um lote adicional, que pode chegar a 25%.

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O valor da cota foi definido em R$ 100, já considerando o custo de distribuição de R$ 3,28 por cota. O fundo terá prazo de duração de cinco anos, prorrogável por mais dois, e funcionará como condomínio fechado. As cotas serão listadas na B3, mas não terão negociação durante os primeiros 36 meses, período previsto para as chamadas de capital, evitando variações de cota a mercado.

A oferta é destinada a investidores qualificados, com investimento mínimo de R$ 50 mil. O fundo terá duas classes de cotas: para a classe A, que será negociada com o ticker MCMV11 e terá integralização à vista, a taxa interna de retorno (TIR) alvo é de 20,5%; para a subclasse B, que terá o código MCMV15 e será integralizado por chamadas de capital, a projeção de rentabilidade líquida é de 22%.

O MCMV pretende investir majoritariamente em projetos localizados no Distrito Federal, Goiás e Santa Catarina, utilizando diferentes modelos de estruturação, como permuta financeira, equity preferencial e equity puro. São modalidades que permitem combinar retornos atrativos com mecanismos de mitigação de risco, como a subordinação do sócio, que oferece proteção adicional ao cotista.

O fundo é gerido pela BRM Asset, com o BTG Pactual como administrador. Os investimentos serão feitos por meio de sociedades com cerca de 10 incorporadoras parceiras com histórico validado pela gestora.

Minha Casa Minha Vida: oportunidade de investimento

O programa Minha Casa Minha Vida consolidou-se como o segmento mais resiliente do mercado imobiliário brasileiro. A estrutura de financiamento incentivado do programa habitacional blinda investidores e compradores de eventuais oscilações macro e microeconômicas. 

Enquanto empreendimentos tradicionais enfrentam desafios em cenários de juros elevados, o segmento voltado a imóveis de preços mais baixos permanece estável e continua atraindo investimentos consistentes da indústria da construção civil, numa modalidade beneficiada por subsídios governamentais. 

Esses valores asseguram condições de financiamento atrativas e acessíveis tanto para empreendedores quanto para consumidores finais, mitigando os efeitos de variações nas políticas monetária e fiscal, e também de eventuais choques internacionais.

A combinação entre alta demanda, sustentada por um déficit habitacional que atinge cerca de 6 milhões de famílias, e ciclos de desenvolvimento acelerados cria um ambiente de previsibilidade operacional raro no setor. 

Para investidores, o FII com investimentos ligados ao Minha Casa Minha Vida é uma oportunidade de acesso direto a esse motor de crescimento, por meio de uma estrutura pulverizada e com múltiplas camadas de proteção de capital, representa uma oportunidade de se posicionar no segmento que redefine os padrões de rentabilidade e consistência do setor imobiliário nacional.

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Redação Suno Notícias

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