Pfizer (PFIZ34): remédio demonstra eficácia contra Ômicron em testes de laboratório

A Pfizer (PFIZ34) anunciou nesta terça-feira (18) que sua pílula contra Covid-19 foi eficaz para a variante Ômicron do coronavírus em testes de laboratório. Segundo a farmacêutica norte-americana, o principal componente do medicamento (nirmatrelvir) funcionou em três estudos laboratoriais separados.

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O medicamento, nomeado como Paxlovid, reduziu o risco de hospitalização ou morte em quase 90% em comparação com placebo para pacientes de alto risco quando tratados após cinco dias do início dos sintomas, disse Mikael Dolsten, Diretor Científico da Pfizer.

Os dados sugerem que a terapia oral “pode ser uma ferramenta importante e eficaz em nossa batalha contínua contra esse vírus devastador e as variantes atuais de preocupação, incluindo a Ômicron altamente transmissível. Continuaremos monitorando a atividade do tratamento em ambientes do mundo real e acreditamos que essas descobertas in vitro continuarão sendo validadas”, afirmou Dolsten.

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No primeiro dos estudos em laboratório, o nirmatrelvir foi testado contra a Mpro – uma enzima que o coronavírus precisa replicar – em várias variantes de preocupação, incluindo a Ômicron, em um ensaio bioquímico. “Os resultados mostraram em todos os casos que o nirmatrelvir foi um potente inibidor do seu alvo”, afirma o comunicado.

O Paxlovid está atualmente autorizado para uso condicional ou emergencial em vários países do mundo, e a Pfizer submeteu pedidos de aprovação ou autorização regulatória a várias agências e antecipa outras decisões regulatórias a seguir, diz o comunicado.

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A empresa lembra que continua a investir para apoiar a fabricação e distribuição do medicamento, incluindo a exploração de opções de fabricação por contrato, e elevou suas projeções de produção de 80 milhões para 120 milhões de cursos de tratamento até o final de 2022.

Vacina contra Ômicron da Pfizer ficará pronta em março, diz CEO

Na semana passada, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, declarou que a farmacêutica está trabalhando em uma nova versão de sua vacina, que deve ser especialmente eficaz contra a variante Ômicron. Segundo o executivo, o imunizante deve ficar pronto ainda em março.

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“A esperança é que consigamos algo que tenha uma proteção muito, muito melhor, principalmente contra infecções. A imunização contra as internações e doenças graves é satisfatória agora com a vacina atual, desde que você receba a terceira dose”, disse à CNBC.

Bourla disse ainda que, mesmo que a vacina contra Ômicron não esteja concluída, a empresa se antecipou e já iniciou a fabricação de algumas doses: “Muitos governantes gostariam de vê-la imediatamente”, declarou.

(Com informações da Agência Estado)

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Bruno Galvão

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