Mater Dei (MATD3) fecha em baixa de 3,67%, a R$ 16,80, em estreia na B3

A Rede Mater Dei (MATD3) estreou na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) nesta sexta-feira (16) em queda de 3,67%, a R$ 16,80, depois de precificar a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) 20% abaixo do piso da faixa indicativa.

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A Mater Dei foi mais uma a ter de recuar e baixar o preço da oferta de ações para  levar em conta o cenário conturbado do mercado brasileiro. Mas mesmo com o preço descontado, o grupo hospitalar emitiu o número de ações que havia proposto inicialmente: foram 68,1 milhões de novos papéis.

A companhia movimentou R$ 1,4 bilhão com a oferta.

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De acordo com a Mater Dei, os recursos da oferta primária serão destinados para: investir na expansão inorgânica, por meio de aquisições nos segmentos de serviços de saúde em praças estratégicas no Brasil, bem como startups e healthtechs que possam agregar valor à operação da companhia; e para custear a construção de novos hospitais em novos projetos (greenfield), envolvendo desde a prospecção e compra do terreno até a construção do edifício e compra de equipamentos.

Perfil da Rede Mater Dei

A Rede Mater Dei é uma empresa de serviços hospitalares e oncológicos, com a maior rede hospitalar de Minas Gerais em número de leitos privados.

Até 2020, a companhia possuía 1.081 leitos hospitalares distribuídos em suas três unidades, dos quais 541 são leitos operacionais, 540 leitos já construídos porém não operacionais.

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No acumulado do ano passado, a Rede Mater Dei apurou um lucro líquido de R$ 72,643 milhões, ante R$ 138,104 milhões em 2019. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu de R$ 257,846 milhões para R$ 155,298 milhões na mesma base de comparação. A receita líquida de serviços hospitalares passou de R$ 732,639 milhões para R$ 717,861 milhões.

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Arthur Guimarães

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