Mandato de Campos Neto no Banco Central se estenderá por mais dois anos

O mandato do atual presidente do Banco Central Roberto Campos Neto será estendido por mais dois anos, segundo publicação do Diário Oficial desta terça-feira (20), assinada pelo presidente da República Jair Bolsonaro.

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A extensão da permanência de Campos Neto no cargo já era esperada desde que o Congresso aprovou o projeto de autonomia do Banco Central, no dia 10 de fevereiro.

Isso porque, agora, os mandatos ao cargo de presidente do Banco Central são fixos, com duração de quatro anos, com os nomes assumindo o posto no primeiro dia do terceiro ano do mandato do presidente da república.

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De acordo com a nova lei, Bolsonaro devia ter indicado neste ano um ocupante para ocupar o cargo do primeiro dia de 2021 até o último dia de 2024 – independentemente da reeleição ou não de Bolsonaro em 2022, Campos Neto continua no cargo até o fim do mandato. Com o projeto sendo aprovado pouco depois, a nomeação atrasou.

O novo texto que trata do presidente do Banco Central ainda permite uma reeleição de quatro anos após a ocupação do cargo por um mandato. Se for indicado novamente ao posto em 2025, Campos Neto se tornará o presidente mais longevo à frente do Banco Central.

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Outros diretores foram indicados a cargos no Banco Central

Além de Campos Neto, outros diretores foram indicados, através da publicação, a cargos fixos. Carolina de Assis Barros foi colocada no cargo de diretora de Administração e Otávio Ribeiro Damaso no de Regulação, até 31 de dezembro de 2024. Maurício Costa de Moura, diretor de relacionamento, ficará no cargo até o fim de dezembro de 2023.

Os diretores de Política Monetária, Bruno Serra Fernandes, e de Fiscalização, Paulo Sérgio Neves, têm seus mandatos previstos para acabar no último dia de fevereiro de 2023. Os diretores de Política Econômica, Fábio Kanczuk, e de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, João Manoel Pinho de Mello, cumprirão mandato até o fim deste ano.

Fernanda Nechio, diretora de Assuntos Internacionais, pediu desligamento do Banco Central já a partir da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), e será substituída por Fernanda Magalhães Rumenos, que ainda tem de ter o seu mandato, vigente até o fim de 2023, aprovado pelo Senado.

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Vitor Azevedo

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