Mais um ministério no governo Lula? Setor de shoppings quer pasta focada em Comércio e Serviços

A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) sugerirá a criação do Ministério do Comércio e Serviços durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo informações divulgadas nesta quarta (8), a ideia será apresentada em Brasília na próxima semana e ocorre após o novo governo abrir 14 pastas logo no início da gestão.

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Atualmente, esses setores estão englobados no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, pasta liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Contudo, segundo Glauco Humai, presidente da Abrasce, a Indústria é o setor que tem a maior influência na pasta.

Em entrevista à Coluna do Broadcast, Humai argumentou que o comércio não recebe, historicamente, a devida atenção do Governo Federal mesmo sendo o setor que mais emprega no País. “Até o turismo, que é importante mas ainda pouco evoluído, tem um ministério, mas nós, não”, lamentou o líder da entidade.

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Na próxima semana, o representante dos donos de shoppings irá a Brasília para uma rodada de encontros com ministros e parlamentares e, na agenda, também está marcada uma reunião com Alckmin.

Caso o projeto saia do papel, a expectativa é de que o novo ministério dê mais voz para esses setores, tendo em vista que a reforma tributária tende a andar no Congresso nos próximos meses e que podem ocorrer mudanças na reforma trabalhista.

Dificilmente a reforma será neutra. Nosso grande temor é que haja algum incremento dos impostos.

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Lula X Banco Central: Entenda as divergências

Nas últimas semanas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poupou críticas ao Banco Central (BC), comandado por Roberto Campos Neto. Na visão dos especialistas ouvidos pelo Suno Notícias, as farpas do governante tencionam a relação entre governo e agentes econômicos.

“Essas brigas não poderiam existir. O Banco Central devia dizer: ‘Estou subindo juros por causa da inflação’, e o governo devia ter maior responsabilidade fiscal para também não pressionar a atividade econômica, fazer com que a inflação fique mais controlada e as expectativas convirjam pra meta”, acredita Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research.

Uma das últimas críticas de Lula ao Banco Central ocorreu na segunda (6), quando o presidente disse que o País tem uma “cultura” de juros altos que “não combina com a necessidade de crescimento” nacional.

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Erick Matheus Nery

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