Líder democrata pede destituição imediata de Donald Trump

O líder democrata no Senado dos Estados Unidos, Chuck Schummer, solicitou a destituição imediata do presidente Donald Trump. Em declaração divulgada nesta quinta-feira (7), o congressista disse que o mandatário “não deveria permanecer no cargo por sequer mais um dia”.

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“O que aconteceu no Capitólio ontem foi uma insurreição contra os Estados Unidos, incitada pelo presidente Trump”, afirmou Schummer. Para ele, o gabinete do presidente e o vice-presidente podem tomar essa decisão — caso contrário, o Congresso precisará agir.

“A maneira mais rápida e efetiva – e que pode ser feita hoje – de retirá-lo do gabinete seria o vice-presidente invocar, imediatamente, a 25ª Emenda. Se o vice-presidente e o gabinete se recusarem a fazê-lo, o Congresso deve se reunir novamente para remover o presidente”, concluiu.

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Segundo noticiado pela mídia norte-americana, o próprio gabinete de Trump discute a possibilidade de remoção do mandatário. A 25ª emenda à Constituição dos Estados Unidos permite a destituição de um presidente pelo vice-presidente e pelo gabinete se ele for considerado “incapaz de cumprir os poderes e deveres de seu cargo”.

Nesse caso, o vice-presidente Mike Pence — que também é presidente do Senado, e que leu a confirmação da vitória eleitoral de Joe Biden durante esta madrugada — deveria liderar o gabinete em uma votação para a destituição de Trump.

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Republicanos pedem a saída de Trump

De acordo com a CNN norte-americana, líderes republicanos, que não tiveram seus nomes revelados, disseram que a 25ª emenda foi analisada e descreveram o presidente como “fora de controle” após os atos da última quarta-feira.

O deputado republicano Adam Kizinger também pediu a destituição do mandatário e disse que “temos um presidente que parece desvinculado da realidade. Estamos recebendo informações de funcionários pedindo demissão em massa”.

“Certamente espero que outros ao menos ouçam o que estou dizendo, deixem de lado o momento político e percebam que a história nunca vai julgar como nos saímos no campo político, mas como nos saímos ao administrar a questão pública”, destacou.

Trump, após os distúrbios causados na capital estadunidense, que deixaram quatro pessoas mortas, veio à público por meio de um comunicado oficial e se comprometeu em realizar uma transição de poder a Biden, no dia 20 de janeiro, de forma ordenada. Ele, todavia, diz que continua a “discordar totalmente com o resultado da eleição”, alegando que isso “representa o fim do maior primeiro mandato da história presidencial”.

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Jader Lazarini

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