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Joaquim Levy pede demissão da presidência do BNDES

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, pediu demissão do cargo. O pedido foi entregue ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e anunciado na manhã deste domingo (16).

“Solicitei ao ministro da Economia, Paulo Guedes, meu desligamento do BNDES. Minha expectativa é que ele aceda”, disse Levy em um trecho da nota divulgada.

Anteriormente, o executivo foi secretário do Tesouro Nacional do governo Lula e ministro da Fazenda de Dilma Rousseff. No governo Bolsonaro, Levy foi levado por Guedes para a presidência do BNDES.

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Confira a nota de Joaquim Levy na íntegra:

“Mensagem do presidente do BNDES

Solicitei ao ministro da Economia Paulo Guedes meu desligamento do BNDES. Minha expectativa é que ele aceda.

Agradeço ao ministro o convite para servir ao País e desejo sucesso nas reformas.

Agradeço também, por oportuno, a lealdade, dedicação e determinação da minha diretoria. E, especialmente, agradeço aos inúmeros funcionários do BNDES, que têm colaborado com energia e seriedade para transformar o banco, possibilitando que ele responda plenamente aos novos desafios do financiamento do desenvolvimento, atendendo às muitas necessidades da nossa população e confirmando sua vocação e longa tradição de excelência e responsabilidade.

Joaquim Levy”

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Criticado por Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro ameaçou demitir o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy. O mandatário afirmou no último sábado (15) que Levy está com a “cabeça a prêmio”.

Saiba mais: Bolsonaro: presidente do BNDES está com ‘cabeça a prêmio’

Bolsonaro explicou que mandou Joaquim Levy demitir o diretor de Mercado de Capitais do BNDES, Marcos Barbosa Pinto. Segundo o presidente, se Barbosa Pinto não for demitido, o próprio Levy seria demitido.

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Em novembro de 2018, Bolsonaro afirmou que houve reação após o nome de Levy ter sido indicado à presidência do BNDES. Segundo o atual presidente, isso ocorreu porque o executivo serviu à Dilma e ao ex-governador do Rio do Janeiro, Sérgio Cabral.

Giovanna Oliveira

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