Latam no Brasil não está à venda, afirma CEO após interesse da Azul (AZUL4)

Após o possível interesse da Azul (AZUL4) na aquisição da operação da Latam no Brasil, o diretor-presidente (CEO) da companhia aérea afirmou no sábado (29) que “nem nenhum dos ativos” que a companhia possui está à venda.

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De acordo com Roberto Alvo, CEO da Latam, em entrevista à agência “Efe”, não há possibilidade de a Latam colocar à venda os ativos operacionais no Brasil. “Categoricamente e com toda ênfase, nem nossa empresa no Brasil nem nenhum dos ativos que a Latam possui estão à venda”, disse.

Alvo afirmou também que a companhia aérea irá conseguir unir uma estrutura de custos baixos após o plano de recuperação judicial que deverá ser apresentado. “Seremos extremamente competitivos em termos de custos e competiremos ativamente em todos os mercados”, afirmou.

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De acordo com o jornal “Valor Econômico”, o Grupo Latam deve apresentar até julho deste ano o plano de recuperação à justiça em Nova York. Assim, a Azul poderia entrar nesse processo fazendo uma oferta para comprar a operação no Brasil, com apoio das empresas de leasing de aviões que estão no grupo de principais credores.

Na semana passada, o jornal noticiou que a Azul estaria conversando sobre compra da Latam Brasil.  Vale destacar que desde o início do acordo, já corriam boatos no mercado de que a Azul estaria interessada em comprar as operações da Latam Brasil, mas a companhia chilena resistiu.

Após a notícia, aAzul (AZUL4) disse que o mercado de aviação passa por um movimento de consolidação e está em posição de liderar um processo nesse sentido, com estudos em curso. A companhia respondeu ao questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre os rumores da compra da operação da Latam no Brasil.

A Azul, contudo, não citou a Latam em seu comunicado ao mercado, divulgado na quinta-feira (27). “A empresa contratou consultores e está estudando ativamente as oportunidades de consolidação da indústria”, diz a companhia aérea.

A companhia comentou que poderá avaliar modelos diferentes de consolidação, “inclusive aquisições, fusões, acordos societários e/ou operacionais ou outras combinações de negócios”. Até agora, todavia, não há qualquer proposta ou acordo vinculante firmado sobre tais oportunidades.

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Vinicius Pereira

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