Itaú Unibanco (ITUB4) tem lucro de R$ 11,1 bilhões no 1T25, alta de 13,9%
O Itaú Unibanco (ITUB4) teve lucro líquido gerencial de R$ 11,128 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um resultado 13,9% superior ao observado em igual intervalo de 2024. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, representa um crescimento de 2,2%.

O resultado do banco foi impulsionado pelo crescimento das receitas, que superou o das despesas com provisões contra a inadimplência e compensou o das despesas operacionais. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco subiu 0,6 ponto porcentual em um ano, para 22,5%.
A carteira de crédito subiu 13,2% em um ano, ou 9,4% sem a variação cambial, para R$ 1,328 trilhão. O maior crescimento ano contra ano foi o da carteira para micro, pequenas e médias empresas, que subiu 17,7%. O portfólio para grandes empresas avançou 13%, e o para pessoas físicas, 8,6%.
O banco tinha R$ 2,820 trilhões em ativos em março, alta de 1,1% em um ano, e o patrimônio líquido era de R$ 193,900 bilhões, número 10,2% maior.
“Além de evidenciar os avanços na nossa agenda de inovação e transformação cultural, especialmente na centralidade do cliente, a solidez dos nossos indicadores financeiros demonstram o quanto o Itaú Unibanco está preparado e forte para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades no curto e no longo prazo, gerando valor real para clientes, investidores e a economia brasileira”, diz em nota o presidente do banco, Milton Maluhy.
“Os resultados do Itaú Unibanco neste primeiro trimestre de 2025 refletem um círculo virtuoso de solidez e entrega de valor”, afirma o diretor financeiro, Gabriel Moura.
Itaú Unibanco (ITUB4): outros resultados
O produto bancário, que soma as margens com juros e as receitas com serviços, foi de R$ 44,537 bilhões, crescimento de 10,4% em um ano, e de 1% em três meses. A margem financeira subiu 12,8% em um ano, para R$ 30,322 bilhões. A margem com clientes, que contabiliza os ganhos gerados pelas operações de crédito, teve alta de 13,9%, para R$ 29,399 bilhões.
Na tesouraria, o resultado foi de R$ 923 milhões, baixa de 12,8% em um ano. Além de contabilizar as exposições do Itaú ao mercado brasileiro, a tesouraria inclui a proteção cambial que o banco faz para o capital das operações na América Latina. A receita com serviços teve alta de 3,5% no mesmo período, para R$ 11,232 bilhões.
O índice de Basileia era de 15,7% no final do primeiro trimestre de 2025, 0,7 ponto porcentual menor em 12 meses e baixa de 0,8 ponto em um trimestre. O índice recuou em relação ao 4T24 diante do pagamento de dividendos pelo banco no começo deste ano. Ainda assim, ficou acima do mínimo regulatório em 4,1 pontos. O índice de Basileia indica a solidez de um banco.
Inadimplência tem queda na comparação anual
A inadimplência da carteira de crédito do Itaú Unibanco (ITUB4) ficou em 2,3% no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 0,4 ponto porcentual em relação ao mesmo período do ano passado. Em um trimestre, o indicador caiu 0,1 p.p..
A baixa foi influenciada pela carteira do banco no Brasil, em que os atrasos caíram 0,6 ponto em 12 meses, para 2,5%. Na América Latina, o índice ficou estável em 1,4% no mesmo período.
Entre pessoas físicas no Brasil, a inadimplência foi de 3,6%, 0,6 p.p. abaixo da vista no primeiro trimestre de 2024, e 0,2 ponto abaixo do número observado no quarto trimestre do ano passado, o que contrariou a sazonalidade negativa do período.
Nas operações com grandes empresas no Brasil, o índice de inadimplência do Itaú Unibanco era de 0,01%, baixa de 0,09 p.p. em 12 meses. Entre micro, pequenas e médias empresas no Brasil, o índice era de 1,8%, 0,8 ponto inferior ao do mesmo período do ano anterior, e 0,1 ponto abaixo do visto no quarto trimestre.
Com Estadão Conteúdo