Itaú BBA reinicia cobertura de Petrobras (PETR4) e prevê valorização de até 63%

O Itaú BBA retomou a cobertura da Petrobras (PETR4) com ‘outperform’ e valor justo de R$ 43 para ações preferenciais (nesta segunda PETR4 está cotada a R$ 27) e de US$ 16,4 para os ADRs — um upside de 63% em relação ao preço-alvo.

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No documento, o Itaú BBA afirma que a Petrobras está negociando em múltiplos EV/Ebitda “atraentes” de 2,0 vezes para 2022 e 2,1 vezes para 2023.

“Concluímos que o preço atual das ações parece descontado o suficiente para acomodar até mesmo muito extremos e, a nosso ver, cenários improváveis,” diz o novo relatório do banco.

Os analistas Monique Greco, Renan Moura e Eric de Mello disseram que, apesar da sensibilidade ao fluxo intenso de notícias sobre a empresa, o BBA decidiu focar no sólido desempenho operacional e nos fortes fundamentos das ações da Petrobras.

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Para os analistas, os altos preços do petróleo e volumes de produção crescentes atuais — combinados com os fatores antes mencionados — têm um grande potencial de resultar em uma geração de fluxo de caixa bastante forte e interessante no curto prazo que não deve ser ignorada.

Além disso, o banco diz ainda que, apesar do cenário favorável, os próximos movimentos da empresa serão calcados em relação às suas políticas de paridade de preços: “Ao longo do caminho, embora a empresa tenha conseguido manter-se alinhada com os preços internacionais em vários momentos, os preços da Petrobras estavam frequentemente abaixo da paridade por longos períodos. A maioria dos ajustes de preços não foi suficiente para fechar a lacuna observada nos preços de paridade internacional”, argumenta o relatório.

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Mas o cenário futuro pode ser bastante favorável para a companhia. O BBA afirma que suas estimativas indicam que a empresa tem capacidade de aumentar ainda mais a sua produção nos próximos anos, mas de mãos dadas com um “significativo e um extenso desembolso de capital”, que consequentemente pode decorrer em menores retornos marginais.

“Nosso pressuposto básico é que o cenário mais provável é aquele em que a Petrobras maximize os retornos mantendo o pico de produção alcançado em 2026, com um pequeno decréscimo até 2035”, completam os analistas.

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Jorge C. Carrasco

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