Índice de serviços da China atinge menor patamar em 8 meses
O Índice de Serviços da China cresceu em outubro no seu menor nível desde fevereiro. A divulgação do resultado foi divulgado nesta terça-feira (5) pelo grupo de mídia Caixin Media e a empresa de pesquisa IHS Markit.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) Caixin do setor caiu de 51,3 em setembro para 51,1 em outubro. Nesse Índice de serviços, o qualquer leitura acima de 50,0 representa uma expansão da atividade. Abaixo desse patamar é equivalente a uma contração.
O indicador de novos negócios caiu para o menor nível em oito meses, fazendo com que a demanda no setor de serviços expandisse em um ritmo mais lento em outubro. No entanto, segundo o Caixin, a medida para novos negócios de exportação apresentou uma leve alta.
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“A confiança nos negócios permaneceu fraca, restringindo a liberação da capacidade de produção”, afirmou o diretor de análise macroeconômica do CEBM Group, Zhengsheng Zhong, acompanhando a divulgação dos resultados.
Ainda segundo o Caixin, a confiança das empresas nas perspectivas para o próximo ano se deteriorou para o menor nível em 15 meses.
Índice de serviços do Reino Unido
O IHS Markit divulgou que o setor de serviços do Reino Unido permaneceu estagnado em outubro. De acordo com a pesquisa, as preocupações com o Brexit fizeram com que os novos pedidos recuassem no ritmo mais rápido dos últimos seis meses. O estudo sugere que a economia britânico iniciou o último trimestre de 2019 de forma moderada.
O PMI subiu para 50,0 em outubro, crescimento zero. No entanto, a leitura do mês anterior foi de 49,5, um dos piores resultados desde 2009, durante a crise financeira. A estimativa dos especialistas era de um resultado próximo a 49,7 em outubro.
“A tendência subjacente dos negócios continua sendo uma estagnação, na melhor das hipóteses”, afirmou Chris Williamson, economista do IHS Markit.
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O Índice de serviços reflete e estagnação da economia do Reino Unido que, neste ano, foi impactada por uma desaceleração global devido à guerra comercial entre EUA e China e pela incerteza da saída britânica da União Europeia (UE).
