IGP-M tem deflação de 0,95% em setembro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,95% em setembro, após queda de 0,70% em agosto, informou nesta quinta-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

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A queda foi maior do que indicava a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de -0,89%, com estimativas de -1,10% a -0,20%.

A inflação acumulada em 12 meses pelo IGP-M arrefeceu de 8,59% para 8,25%, abaixo da estimativa intermediária do levantamento, de 8,31%.

No ano de 2022, o indicador acumula alta de 6,61%.

A deflação do IGP-M de setembro foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que caiu 1,27%, ante queda de 0,71% em agosto.

O índice de preços no atacado acumula variação de 8,59% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por sua vez, teve queda de 0,08%, ante deflação de 1,18% em agosto, com inflação acumulada de 5,59% em 12 meses.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) recuou de 0,33% para 0,10%, conforme já divulgado pela FGV. A alta acumulada em 12 meses é de 10,89%.

Projeção de IPCA é de 5,8% neste ano

O Banco Central (BC) repetiu no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) as estimativas de inflação para anos de 2022 a 2024 no cenário de referência, divulgadas no comunicado e na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês.

A projeção para o IPCA deste ano é de 5,8% para este ano, enquanto em 2023 é de 4,6% e, em 2024, de 2,8%.

O BC também que, em seu cenário de referência, a probabilidade de a inflação de 2023 ficar acima do teto da meta, de 4,75%, está em 46%, conforme o RTI.

Já a probabilidade de a inflação ficar abaixo do piso da meta em 2023, de 1,75%, é de 2%. O centro da meta é de 3,25%.

Em relação a 2022, a probabilidade de estouro do teto de 5,00% da meta é de 93%, indicando alta chance de novo descumprimento do mandato principal do BC, após 2021.

Já a possibilidade de estouro do piso de 2,00% da meta é zero, segundo o BC.

O centro da meta é de 3,50%.

Em 2024, a probabilidade de rompimento do teto de 4,50% da meta é de 11%, enquanto a possibilidade de estouro do piso de 1,50% da meta é um pouco maior, de 17%.

O alvo central é de 3,00%.

Com Estadão Conteúdo

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Laura Intrieri

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