Fundos imobiliários disparam e IFIX supera máxima histórica mais uma vez
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O mercado de fundos imobiliários voltou a operar em alta nesta sexta-feira (21), com forte ritmo de negociações, mesmo num dia de menor liquidez na B3. O IFIX renovou a máxima histórica pela segunda vez na semana, com seu primeiro fechamento acima de 3.625 pontos.
O GGRC11 ajudou a movimentar o índice para cima ao negociar quase 4 milhões de cotas ao longo do pregão, mais de cinco vezes que sua média em outubro, de cerca de 750 mil cotas. O FII, que atua no segmento de imóveis logísticos, fechou em alta de 0,10%, a R$ 9,91.
Entre outros FIIs de alta liquidez, o MXRF11 subiu 0,21%, a R$ 9,57, enquanto o CPTS11 teve alta de 0,27%, a R$ 7,44. O TRXF11, que anunciou uma série de aquisições, avançou 0,35%, a R$ 100,35
Entre as maiores altas do pregão se destacaram FIIs de tijolo, como o RBVA11, que subiu 1,44%, a R$ 9,84, e o PVBI11, que avançou 1,32%, a R$ 79,34; Na outra ponta, o KNIP11 teve a maior queda do dia, de 1,44%, com fechamento em R$ 87,01.
Fundos imobiliários: IFIX bate segundo recorde consecutivo
O IFIX renovou a máxima histórica pelo segundo pregão consecutivo, e fechou nesta sexta-feira (21) em 3.625,45 pontos, alta de 0,16% em relação ao resultado da véspera. No mês, é o quinto recorde registrado, e a alta acumulada é de 0,89%.
O índice de FIIs abriu em alta e passou a maior parte do tempo no patamar positivo, à exceção de um breve recuo por volta do meio-dia. A cotação se recuperou depois e o IFIX retomou a tendência ascendente até o fim do dia.
O resultado positivo vem na contramão de outros segmentos de mercado, como o Ibovespa, que fechou em queda na semana, marcada pela derrubada de tarifas norte-americanas de 40% que ainda restavam sobre alguns produtos, como o café e a carne.
IFIX — resumo do dia 21/11/2026
- Fechamento: 3.625,45 pontos (+0,16%)
- Mínima: 3.618,84 (-0,02%)
- Máxima: 3.628,27 (+0,24%)
- Acumulado da semana: +0,24%
- Acumulado do mês: +0,89%
- Acumulado do ano: +16,24%
A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3, e conta com 112 fundos imobiliários. A seleção de um FII leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira valerá até dezembro.