SNME11 renova máxima histórica em Data Com; IFIX emenda terceiro recorde

O fundo imobiliário SNME11 fechou em sua máxima ajustada nesta segunda-feira (15), dia em que anunciou dividendos de R$ 0,15 por cota, pelo terceiro mês consecutivo, e fechou a lista dos beneficiários desses proventos. O pregão foi marcado pelo terceiro recorde seguido registrado pelo IFIX.

O FII multiestratégia da Suno Asset terminou o pregão cotado a R$ 9,69, alta de 1,04% em relação ao fechamento de sexta-feira (12). Além disso, o SNME11 registrou sua maior liquidez diária em dois anos de listagem na B3, com mais de R$ 800 mil de volume financeiro e cerca de 85 mil cotas mudando de propriedade.

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Os dividendos do SNME11 serão pagos no dia 23, assim como os rendimentos dos demais fundos listados da Suno Asset, de acordo com a posição ao fim do pregão desta segunda. O valor tem um dividend yield mensal de 1,56%, considerando o fechamento em R$ 9,61 em 28 de novembro, último dia do mês passado. É a terceira distribuição seguida neste valor, com dividend yield anualizado acima de 20%, segundo a gestão.

No primeiro trimestre, o SNME11 dará sequência a seu processo de expansão, que inclui a incorporação do SNFF11, o FOF (fundo de fundos) da Suno Asset. O objetivo é construir um fundo de mandato híbrido com patrimônio líquido acima de R$ 400 milhões, a fim de potencializar o ganho de capital para os investidores, que já aprovaram a proposta feita pela gestora.

Entre as principais altas do dia, um dos destaques entre os componentes do IFIX foi o URPR11, de recebíveis imobiliários, que subiu 3,53% e fechou em R$ 36,40. Na ponta negativa, o BROF11, de lajes corporativas (escritórios), registrou a maior queda, de 1,52%, com fechamento a R$ 55,05.

O MXRF11, dono da maior base de investidores do mercado brasileiro de fundos imobiliários, caiu 0,21, a R$ 9,51. O CPTS11 subiu 0,13%, a R$ 7,52, a dois dias de sua distribuição de dividendos, de R$ 0,09 por cota, que vai injetar cerca de R$ 29,5 milhões no mercado.

SNME11 renova máxima; IFIX mantém sequência de recordes

O IFIX manteve o momento positivo e emendou sua terceira máxima histórica em sequência, em 3.690,27 pontos, alta de 0,12% em relação ao resultado de sexta-feira (12), de 3.685,96 pontos. Já é o sexto recorde registrado desde o início de dezembro. 

O índice de FIIs alcançou a máxima após cerca de meia hora de negociações e depois recuou, mas se manteve o dia todo em patamar positivo em relação ao resultado anterior, com nova reação na última hora. No ano, a alta acumulada pelo IFIX está em 18,42%.

IFIX — resumo do dia 12/12/2025

  • Fechamento: 3.690,27 pontos (+0,12%)
  • Mínima: 3.685,96 (0,00%)
  • Máxima: 3.696,54 (+0,29%)
  • Acumulado da semana: +0,12%
  • Acumulado do mês: +0,82%
  • Acumulado do ano: +18,42%

A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3, e conta com 112 fundos imobiliários. A seleção de um FII leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira valerá até dezembro.

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Fernando Cesarotti

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