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Ibovespa dispara na abertura com eficácia em vacina da Moderna

Ibovespa hoje

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O Ibovespa abriu em forte alta nesta segunda-feira (16), movido pelas bolsas mundiais e informações sobre a vacina da Moderna (NASDAQ: MRNA) contra o novo coronavírus (Covid-19). O avanço da produção industrial na China também chama atenção dos investidores.

A cotação do Ibovespa, por volta das 10h20, subia 1,24%, para 106.019 pontos. Segundo informações divulgadas pela Moderna, a eficácia de sua vacina contra o coronavírus é de 94,5%. A análise foi baseada em 95 pacientes. No ensaio clínico, 90 dos voluntários receberam placebo e cinco restantes a vacina.

“Os 95 casos da Covid-19 incluíram 15 adultos mais velhos (com mais de 65 anos) e 20 participantes identificados como sendo de diversas comunidades (incluindo 12 hispânicos ou latinos, 4 negros ou afro-americanos, 3 asiáticos-americanos e 1 multirracial)”, apontou o comunicado da empresa.

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A companhia agora deverá solicitar ao Food and Drug Administration, órgão regulador de saúde nos Estados Unidos, a autorização para o uso emergencial nas próximas semanas.

“A análise preliminar sugere um perfil de segurança e eficácia amplamente consistente em todos os subgrupos avaliados”, diz um trecho da nota da farmacêutica. Segunda a empresa, seu potencial imunizante para o coronavírus tem uma vida útil de 30 dias mesmo se for mantido em geladeiras convencionais.

Ainda no front exterior, chama atenção do mercado o forte avanço da produção industrial chinesa em outubro. O indicador subiu 6,9% na comparação anualizada, acima do projetado pelos economistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 6,5%.

Junto à produção industrial, a economia da China tem se recuperado dos efeitos da pandemia com fortes investimentos do governo e gastos dos consumidores. O escritório chinês também informou que os investimentos em ativos fixos não rurais cresceram 1,8% no intervalo entre janeiro e outubro, acelerando 0,8% de crescimento no acumulado de nove meses.

 

Um forte avanço também foi observado no Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, que cresceu 21,4% na comparação anualizada, segundo informações divulgadas nesta madrugada. Esse crescimento foi o mais intenso desde 1968, segundo as autoridades japonesas.

No âmbito interno, os investidores brasileiros viram o Boletim Focus elevar pela 14ª semana consecutiva a expectativa pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com a publicação do Banco Central (BC), os especialistas do mercado esperam que a inflação de 2020 seja de 3,25%.

As taxas de juros futuras, no entanto, operam em queda nesta segunda-feira. Por volta das 10h18, os contratos de juros futuros baseados no Depósito Interfinanceiro (DI) negociados na B3 para janeiro de 2022 apresentavam uma baixa de 1,52%, para 3,28%. Os papéis para janeiro de 2023 caíam 0,61%, para 4,89%; para janeiro de 2025 tem queda de 0,75%, para 6,62%; para janeiro de 2027, operam com um recuo de 0,67%, para 7,38%.

Os investidores, todavia, permanecem atentos ao risco fiscal do Brasil. Segundo a coluna do Lauro Jardim, no jornal O Globo, os deputados do centro irão propor um esforço concentrado da Câmara dos Deputados para votar o Plano Mansueto de socorro aos estados e a liberação de recursos para combate à Covid-19.

A ideia do plano original era garantir capacidade de financiamento para investimento de estados endividados com a concessão de empréstimos em troca de ajuste fiscal e privatizações. O Congresso, no entanto, aprovou uma versão que estendia o socorro para todos os estados e municípios mantendo como única contrapartida o congelamento de salários e suspensão de promoção a servidores públicos.

Mercados internacionais

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Última cotação do Ibovespa

Da mesma forma que o Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última sexta-feira com uma alta de 2,16%, a 104.723,00 pontos.

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