Ibovespa tem leve queda; B3 (B3SA3) lidera perdas, Petrobras (PETR4) sobe forte e Petz (PETZ3) anota a maior alta
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (13) em queda de 0,13% aos 120.410,17 pontos, após oscilar entre 119.878,23 e 120.606,30. O volume financeiro do dia ofi de R$ 18,9 bilhões.
Com uma agenda econômica vazia, o Ibovespa hoje operou seguindo o exterior e foi impactado pelos balanços de algumas companhias e pelo desempenho das commodities, que ajudaram a limitar as perdas do índice.
Nos Estados Unidos, a cautela predominou durante boa parte da sessão, após a agência de classificação de risco Moody’s rebaixando a perspectiva de crédito do país de estável para negativa. Além disso, os investidores aguardam o CPI, indicador de inflação do país, que vai ser divulgado nesta terça-feira. Próximo ao final do pregão, o Dow Jones ainda conseguiu um fôlego positivo, enquanto S&P500 e Nasdaq se mantiveram no vermelho.
Confira como foi o fechamento dos principais índices de Nova York:
- Dow Jones: +0,16% a 34.337,14 pontos
- S&P500: -0,08% a 4.411,52 pontos
- Nasdaq: -0,22% a 13.767,74 pontos
O dólar à vista fechou em baixa de 0,14% a R$ 4,9078, após oscilar entre R$ 4,9062 e R$ 4,9425.
“O Ibovespa chegou a perder os 120 mil pontos, derrubado pelas ações dos bancos e com a falta de direção das bolsas de Nova York, mas retomou o patamar e reduziu as perdas com a ajuda das commodities. A cautela no exterior se desenhou com o rebaixamento da perspectiva do rating dos EUA para negativa e o impasse sobre o orçamento fiscal no país, além do aguardo do CPI nesta terça-feira, que mostrará como está a inflação por lá e poderá ajudar a trazer novos indícios de como será a condução dos juros pelo Fed. A curva de juros respondeu mais pelo comportamento dos yields, enquanto o dólar também acompanhou a dinâmica externa”, analisa Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.
Além da alta no petróleo nesta segunda-feira, outro fator que impulsionou a Petrobras foi a notícia de que o STF reverteu uma condenação trabalhista que poderia custar cerca de R$ 53 bilhões para a companhia. Com isso, Petrobras ON (PETR3) teve alta de 2,24% a R$ 38,26 e Petrobras PN (PETR4) avançou 2,79% a R$ 35,69, quarto melhor desempenho do índice.
A Vale (VALE3), por sua vez, esteve no negativo, com -0,21% a R$ 71,40, na contramão do minério de ferro. Já CSN Mineração (CMIN3), que divulga seus resultados nesta noite, teve a quinta maior alta do Ibovespa, com +2,49% a R$ 8,18.
A CSN (CSNA3), que também reporta balanço nesta noite, caiu 0,24% a R$ 12,64. Ainda no setor de mineração e siderurgia, Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5) tiveram quedas de 0,88% e 0,59%, respectivamente.
Entre os bancos, Bradesco (BBDC4) mais uma vez foi destaque negativo, com -1,99% a R$ 14,74 após a queda de 11,3% no lucro do terceiro trimestre na base anual. Na sequência vieram Itaú (ITUB4), -0,68% a R$ 29,39 e Banco do Brasil (BBAS3), -0,38% a R$ 50,05. A única alta foi de Santander (SANB11), +1,31% a R$ 30,23.
O melhor desempenho do Ibovespa ficou com Petz (PETZ3), +3,41% a R$ 3,94. Lojas Renner (LREN3), que esteve entre as maiores quedas na última sexta-feira, após queda de 32,9% no lucro líquido na base anual, veio na sequência com +3,01% a R$ 13,35. Totvs (TOTS3), que recentemente reportou balanço acima das projeções, completou o pódio com +2,83% a R$ 32,70.
“Na minha visão, após o IPCA vir melhor do que o esperado na última sexta-feira, o que está acontecendo é que o mercado vem reprecificando ativos de empresas que são bem sensíveis a mudanças nas taxas de juros. Com isso, as ações de varejo, principalmente, passaram a ser alvo de compra dos investidores, com uma perspectiva melhor em relação aos futuros resultados”, analisa André Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital.
A maior queda do Ibovespa foi de B3 (B3SA3), -4,09% a R$ 12,43 após reportar queda na receita no terceiro trimestre e ter recomendação rebaixada pelo BTG Pactual. Magazine Luiza (MGLU3), que divulga seu balanço esta noite, veio na sequência com -3,89% a R$ 1,73. A lista de piores desempenhos do Ibovespa ficou completa com Casas Bahia (BHIA3), -3,85% a R$ 0,50.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Ibovespa fecha em queda de 0,13% aos 120.410,17 pontos
Ibovespa fecha em queda preliminar de 0,14% aos 120.398 pontos
Dow Jones encerra sessão em alta; S&P500 e Nasdaq recuam
- Dow Jones: +0,16% a 34.337,14 pontos
- S&P500: -0,08% a 4.411,52 pontos
- Nasdaq: -0,22% a 13.767,74 pontos
Petróleo fecha em alta, na esteira de aumento da previsão de demanda pela Opep
Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam nesta segunda-feira, 13, em alta de mais de 1%, recuperando-se de parte da queda vista na semana passada, depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevar sua previsão de alta na demanda global para este ano e ajudar a dissipar os temores pelo enfraquecimento da economia global.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 1,41% (US$ 1,09), a US$ 78,26 o barril. Enquanto isso, o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 1,33% (US$ 1,09), a US$ 82,52 o barril.
Nesta segunda, a Opep elevou em 100 mil barris por dia (bpd) sua previsão de alta na demanda global por petróleo em 2023, para 2,5 milhões de bpd, e deixou inalterada sua previsão para 2024. O cartel também elevou em 100 mil bpd sua previsão para o aumento da oferta de petróleo entre países fora do grupo em 2023, para 1,8 milhão de bpd.
Para o analista da Oanda Craig Erlam, o relatório desta segunda indicou que a economia chinesa em desaceleração pode não pesar tanto assim na demanda pela commodity, e “a questão agora é se a Rússia e a Arábia Saudita, membros da Opep+, irão recuar com cortes na produção para além de dezembro”, o que manteria a oferta apertada e os preços elevados.
Segundo Fawad Razaqzada, do City Index, a queda nos preços do petróleo tende a ser limitada este ano. “Dado que os preços do petróleo enfraqueceram nas últimas semanas, a Arábia Saudita e a Rússia provavelmente continuarão com os seus cortes voluntários na oferta no próximo ano”, ele explica, e argumenta que a queda do número de plataformas de exploração de petróleo em atividade nos EUA também deve reduzir a oferta da commodity entre os países que não são integrantes da Opep, favorecendo preços mais elevados.
A preocupação com a demanda fragilizada de EUA e China parece ter sido balanceada pela possibilidade de restrição de oferta, pondera ele. Na análise, Razaqzada diz que os riscos geopolíticos com o avanço da guerra no Oriente Médio, com Israel alertando que o confronto pode escalar para território libanês, não têm sido suficientes para sobrepor a preocupação com a economia mundial.
Recentemente, também foi registrada grande demanda por passagens aéreas nos EUA às vésperas do feriado americano de Ações de Graças, o que também contribui para a alta dos preços do petróleo.
(Com Estadão Conteúdo)
Perto do fim da sessão, Lojas Renner (LREN3) lidera ganhos do Ibovespa; Magazine Luiza (MGLU3) tem a maior queda
Maiores altas do Ibovespa
Lojas Renner (LREN3): 3,16% R$ 13,37
Totvs (TOTS3): 2,86% R$ 32,71
Petrobras PN (PETR4): 2,59% R$ 35,61
Eletrobras ON (ELET3): 2,20% R$ 38,17
Petrobras ON (PETR3): 2,19% R$ 38,25
Maiores quedas do Ibovespa
Magazine Luiza (MGLU3): 3,89% R$ 1,73
B3 (B3SA3): 3,78% R$ 12,46
CVC (CVCB3): 2,63% R$ 2,96
Fleury (FLRY3): 2,90% R$ 16,42
Bradesco (BBDC4): 2,33% R$ 14,69
Na reta final do pregão, índices de Nova York operam mistos
- Dow Jones: +0,22% a 34.359 pontos
- S&P500: +0,05% a 4.417 pontos
- Nasdaq: -0,02% a 13.795 pontos
Dólar à vista fecha em queda de 0,14% a R$ 4,9078
Nubank (ROXO34) divulga balanço nesta terça-feira; Confira quais são as expectativas dos analistas
O Nubank (ROXO34), que opera em queda de 1,27% a R$ 7,01, reporta seu balanço do terceiro trimestre nesta terça-feira. E de acordo com algumas das principais casas de análise, a expectativa é positiva:
Santander
Lucro deve ser de R$ 935 milhões.
BTG Pactual
Indicadores devem vir fortes, com GAAP líquido e ROE de 21,5%, uma notável conquista.
“Já faz algum tempo que esperamos que as adições líquidas de clientes percam força. Mas isso não deveria ser o caso novamente neste trimestre, com o Brasil provavelmente adicionando mais 1-1,5 milhões de novos clientes por mês no terceiro trimestre. Na verdade, essa tem sido uma das maiores batidas para as nossas estimativas desde o IPO, com a NU provando que pode alcançar e servir (de forma ativa) uma base de clientes muito maior do que inicialmente pensávamos ser possível”, afirma a casa.
Itaú BBA
Receitas totais devem ser de R$ 7,924 bilhões, com lucro líquido ajustado de R$1,672 bilhão.
“Espera-se que o Nubank também apresente um forte ROE de 20%, com um enorme ganho trimestral de 27% no NII pós-custo do risco que será alcançado com maiores eficiências de custos”, afirmam os analistas.
Moody’s reitera rating Baa3 da Ambev (ABEV3), com perspectiva estável; Papéis sobem
A Moody’s reiterou nesta segunda-feira, 13, o rating Baa3 da Ambev (ABEV3), com perspectiva estável. Segundo a agência, a nota é apoiada pela dimensão da cervejeira que é uma das maiores do mundo e líder em grandes mercados como Brasil e Canadá, além de dispor de um vasto portfólio de marcas.
A instituição ressalta que a empresa depende pouco do sistema bancário local para financiamento e que sua relevância para a controladora, Anheuser-Busch InBev, mitiga as conexões com a economia brasileira.
Por outro lado, a Moody’s afirma que a Ambev é negativamente afetada pela volatilidade e natureza semelhante a commodities dos custos de insumo e do uso de estratégias de hedge para proteger as margens.
“A Ambev está exposta aos riscos sociais que afetam o setor de bebidas alcoólicas, incluindo as preocupações dos clientes em relação ao impacto do consumo de açúcar e álcool na saúde, que aumenta a demanda por novos tipos de bebidas e outros alimentos mais saudáveis”, pontua.
As ações da Ambev (ABEV3) sobem 1,12% a R$ 13,50.
(Com Estadão Conteúdo)
Mater Dei (MATD3) sobe 3% após queda no lucro no terceiro trimestre
O Mater Dei (MATD3) reportou lucro líquido de R$ 25,5 milhões no terceiro trimestre, queda de 24,2% frente ao mesmo período do ano passado. As receitas somaram R$ 5682, milhões, alta de 19,9% na mesma base.
Os papéis do Mater Dei (MATD3) avançam 3,06% a R$ 7,42.
Ibovespa volta a ampliar queda para 0,26% a 120.260 pontos
CVC (CVCB3) renova mínima do dia a R$ 2,95, queda de 2,96%
DI para janeiro de 2025 passa a cair 0,5 ponto-base a 10,72%
Bradesco (BBDC4) renova mínima a R$ 14,65, queda de 2,59%
Lojas Renner (LREN3) e Magazine Luiza (MGLU3) estão entre as maiores altas do Ibovespa; Analista fala em reprecificação
Ações da Lojas Renner (LREN3), +3,40% a R$ 13,40 e do Magazine Luiza (MGLU3), +2,22% a R$ 1,84 estão entre as maiores altas do Ibovespa hoje, mesmo com o índice no vermelho.
Na visão de André Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital, isso ocorre por conta de uma reprecificação dos ativos após o IPCA da última sexta-feira:
“O que está acontecendo é que o mercado vem reprecificando ativos de empresas que são bem sensíveis a mudanças nas taxas de juros por conta de um IPCA melhor que o esperado divulgado na sexta-feira. Com isso, as ações de varejo, principalmente, passaram a ser alvo de compra dos investidores, com uma perspectiva melhor em relação aos futuros resultados.
Magalu sobe também pelo mesmo motivo, mas Magalu ainda tem o “agravante” de ter muitos investidores com posições vendidas no papel, que passam a reduzir hoje parte dessa posição para mitigar parte do risco, caso o balanço surpreenda o consenso do mercado”, afirma.
Balança comercial tem superávit de US$ 1,383 bilhão na 2ª semana de novembro
A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,383 bilhão na segunda semana de novembro (de 6 a 12). De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 13, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,536 bilhões e importações de US$ 5,152 bilhões.
No mês, o superávit acumulado é de US$ 4,052 bilhões e no ano, de US$ 84,561 bilhões.
Na primeira semana de novembro (1º a dia 5), o saldo foi de US$ 2,669 bilhões.
Até a segunda semana do mês, a média diária das exportações registrou aumento de 15,6% na comparação com a média diária do período em 2022, com crescimento de US$ 61,24 milhões (24,7%) em Agropecuária; alta de US$ 159,47 milhões (45,3%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 0,31 milhões (0%) em produtos da Indústria de Transformação.
Já as importações tiveram queda de 4,9% no período, também na comparação pela média diária, com recuo de US$ 3,57 milhões (-17,4%) em Agropecuária; queda de US$ 20,58 milhões (-25,0%) em Indústria Extrativa e redução de US$ 21,39 milhões (-2,2%) em produtos da Indústria de Transformação.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa arrefece queda para 0,07% a 120.489 pontos
BRF (BRFS3) cancela venda de divisão de alimentos para pets; Ações avançam
A BRF (BRFS3) informou que decidiu manter sua divisão de alimentos para animais de estimação, encerrando assim o processo de venda que havia sido anunciado em fevereiro.
A empresa afirmou que seguirá impulsionando o crescimento do segmento de pet food, aumentando a distribuição no canal especializado.
As ações da BRF (BRFS3) avançam 0,82% a R$ 12,25.
Ibovespa opera em queda de 0,29% a 120.215 pontos
Genial espera balanço favorável mais favorável para CSN (CSNA3) do que CSN Mineração (CMIN3); Papéis caem
A CSN (CSNA3) e a CSN Mineração (CMIN3) divulgam seus balanços do terceiro trimestre nesta segunda-feira após o fechamento do mercado, e segundo a Genial Investimentos, os números devem ser mais favoráveis para a CSN, que tem se beneficiado da diversificação de múltiplos negócios.
De acordo com a casa, embora a unidade de siderurgia possa registrar uma retração na receita, esse impacto será mais do que compensado por melhorias na mineração e um desempenho positivo na unidade de negócios de cimentos.
Os analistas alertam para os reflexos negativos da conjuntura macro global, especialmente no segmento de siderurgia, em meio à competição com as exportações chinesas e descontos nos preços do aço plano.
A recomendação da Genial é de manter as ações da CSN (CSNA3), com preço-alvo de R$ 14,25. Para a CSN Mineração (CMIN3), a recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 7,20.
Neste momento, CSN (CNSA3) cai 1,10% a R$ 12,53, enquanto CSN Mineração (CMIN3) recua 1,99% a R$ 5,91.
Carrefour (CRFB3) anuncia pagamento de juros sobre capital próprio; Ações caem
O Carrefour (CRFB3) anunciou o pagamento de R$ 179 milhões em juros sobre capital próprio para o dia 29 de novembro. O valor é equivalente a R$ 0,08 por ação.
Os papéis começaram a ser negociados ex-proventos em 16 de junho.
As ações do Carrefour (CRFB3) operam em queda de 0,38% a R$ 10,50.
STF reverte condenação trabalhista da Petrobras (PETR4) e sindicatos diz que vão recorrer
A Petrobras (PETR4) venceu, no STF, um recurso contra uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho que causaria um impacto financeiro de cerca de R$ 53 bilhões para a petroleira.
Trata-se de uma condenação que a Petrobras havia sofrido para corrigir os salários de 51 mil servidores, entre ativos e aposentados, em uma demanda para reverter a disparidade salarial daqueles que atuam em setores administrativos e em áreas de risco.
A condenação havia ocorrido em 2018, e com a reversão, os sindicatos petroleiros afirmaram que vão recorrer.
Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) sobem 1,71% a R$ 38,06, e as ações preferenciais (PETR4) tem alta de 2,36% a R$ 35,54.
Petróleo amplia alta nesta tarde
- Petróleo Brent: +1,47% a US$ 82,63 o barril
- Petróleo WTI: +1,49% a US$ 78,39 o barril
Bradesco (BBDC4) tem a maior queda entre os bancos no Ibovespa hoje
O Bradesco (BBDC4), que divulgou seu resultado no 3T23 na última quinta (9), continua caindo no Ibovespa hoje: recua 2,13%. O Banco do Brasil (BBAS3) cede 0,28%, o Itaú (ITUB4) recua 0,81%. O Santander (SANB11) é o único no positivo: sobe 0,27%.
Minerva (BEEF3) informa que EUA aprovaram importação de carne bovina paraguaia
A Minerva informou que o Servicio Nacional de Calidad y Salud Animal, do Paraguai, notificou a aprovação do protocolo sanitário para abertura do mercado dos Estados Unidos para exportação de carne bovina paraguaia, restando apenas os trâmites burocráticos para efetiva habilitação das unidades produtivas paraguaias e autorização final para início das exportações. “A companhia tem quatro plantas produtivas no Paraguai, com capacidade total de abate de 8,0 mil cabeças/dia, e que, uma vez habilitadas, somam-se a ativos no Brasil, na Argentina e no Uruguai, ampliando a exposição e maximizando a nossa capacidade de arbitragem para o mercado americano”, diz a Minerva. Considerando o atual footprint da Minerva Foods, a exposição para o mercado norte americano totaliza 13 unidades produtivas com capacidade de abate de aproximadamente 16 mil cabeças de gado/dia, sendo 7 plantas no Brasil, 4 plantas no Uruguai e 2 plantas na Argentina. De acordo com a Minerva, os Estados Unidos têm aproximadamente 340 milhões de habitantes e são um importante mercado consumidor de carne bovina premium, sendo que, em 2022, o país foi responsável pela importação de aproximadamente 1.538 mil toneladas de carne bovina, o segundo maior importador de carne bovina do mundo. “Cabe destacar que o país passa por uma importante restrição de sua produção de carne bovina, abrindo perspectivas positivas para exportadores”, afirma a companhia. (Com Estadão Conteúdo)Ibovespa opera em queda, perto da estabilidade; veja maiores altas e baixas da Bolsa hoje
O Ibovespa hoje opera em queda, perto da estabilidade, subindo 0,16%, aos 120.368,16 pontos.
Maiores altas do Ibovespa:
Lojas Renner (LREN3) R$ 13,42 3,55%
Magazine Luiza (MGLU3) R$ 1,86 3,33%
Totvs (TOTS3) R$ 32,77 3,05%
Petrobras (PETR4) R$ 35,58 2,48%
Petrobras (PETR3) R$ 38,11 1,84%
Maiores baixas do Ibovespa
B3 (B3SA3) R$ 12,45 -3,94%
Bradesco (BBDC4) R$ 14,72 -2,13%
Localiza (RENT3) R$ 55,50 -2,08%
Fleury (FLRY3) R$ 16,57 -2,01%
CVC (CVCB3) R$ 2,98 -1,97%
Expectativas de inflação nos EUA para 1 ano caem para 3,6% em outubro, diz Fed de NY
As expectativas de inflação nos Estados Unidos para 1 ano caíram de 3,7% em setembro para 3,6% em outubro, segundo pesquisa do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York, divulgada nesta segunda-feira, 13. No horizonte de 5 anos, houve queda de 2,8% para 2,7%, mas as de 3 anos se mantiveram em 3,0%.
O levantamento indica que a expectativa por um aumento da taxa de desemprego para o período de 12 meses cresceu 1,5 ponto porcentual, a 38,6%. Já a probabilidade de perda de emprego recuou 0,3 ponto porcentual, a 12,7%.
Em relação ao crédito, a percepção de acesso ao crédito melhorou levemente, à medida que uma menor parcela dos entrevistados relatou maior dificuldade em obter empréstimos.
Já a aposta de que o mercado de ações cairá no prazo de 1 ano recuou 2,5 pontos porcentuais, a 34,2%, menor nível desde outubro de 2022.
Com Estadão Conteúdo
Bolsas de Nova York operam mistas
As bolsas de Nova York seguem mistas: Dow Jones está em alta de 0,28%, Nasdaq diminui queda para o,05% e S&P 500 sobe 0,07%, perto da estabilidade.
Ibovespa cai 0,19% a 120.342 pontos
Dólar à vista arrefece alta para 0,15% a R$ 4,9085
Genial coloca Fleury (FLRY3) como top pick no setor de saúde; Papéis caem
A Genial Investimentos reiterou recomendação de compra para Fleury (FLRY3), com preço-alvo de R$ 21. A ação é a top pick da casa para o setor de saúde.
Os analistas destacam o potencial de valorização da empresa e a robustez de suas operações no mercado de saúde para respaldar a decisão de investimento para os próximos períodos. A casa cita também a trajetória de sucesso da companhia, consolidada após a fusão com o Grupo Pardini, evidenciando a eficácia da estratégia de longo prazo.
As ações da Fleury (FLRY3) operam em queda de 1,95% a R$ 16,58.
BTG Pactual rebaixa recomendação para B3 (B3SA3); Papéis lideram quedas do Ibovespa
O BTG Pactual rebaixou a recomendação da B3 (B3SA3) de compra para neutra, mantendo o preço-alvo de R$ 14.
“Nosso viés em relação às ações já era menos construtivo. E depois de inserir os números do terceiro trimestre em nosso modelo (juntamente com os dados de volume mais recentes), estamos novamente reduzindo nossas estimativas de lucro por ação”, cita o relatório.
Entre os pontos positivos para a B3, a casa cita diversificação, margens muito fortes e o fato da empresa ser uma “máquina de fluxo de caixa”.
As ações da B3 (B3SA3) lideram as quedas do Ibovespa, com -4,01% a R$ 12,44.
Lojas Renner (LREN3) renova máxima a R$ 13,38, alta de 3,24%
JP Morgan vê mercado desafiador para Magazine Luiza (MGLU3); Papéis sobem
De acordo com o JP Morgan, o Magazine Luiza (MGLU3) tem uma perspectiva desafiadora de receita. Os analistas acreditam que a varejista deve se concentrar em melhorar a lucratividade, racionalizando custos somados a menores posturas promocionais. Segundo a casa, isso deve gerar ganhos de margem para a empresa.
O JP Morgan tem recomendação neutra para Magazine Luiza, com preço-alvo entre R$ 2 e R$ 2,50.
Os papéis do Magazine Luiza (MGLU3) operam em alta de 1,67% a R$ 1,83. A varejista divulga seus resultados do terceiro trimestre nesta segunda, após o fechamento do pregão.
Petrobras renova máximas: PETR3 com +1,55% e PETR4 com +2,07%
Vale (VALE3) passa a cair 0,14% a R$ 71,45
NY, dúvida fiscal e feriado no Brasil instigam queda do Ibovespa, apesar de commodities
A valorização das commodities é insuficiente para estimular nova alta do Ibovespa nesta segunda-feira, 13, dado o viés negativo do pré-mercado de ações de Nova York, diante da revisão da Moody’s do rating Aaa dos EUA. Além disso, outras questões reforçam a fraqueza e a volatilidade do Índice Bovespa como a espera das divulgações da semana, as incertezas fiscais no Brasil e o feriado da República, na quarta-feira, quando a B3 ficará fechada.
Além de alguns indicadores e da safra de balanços por aqui, O governo pode decidir sobre uma mudança na meta fiscal esta semana. “As alterações podem vir através de uma emenda parlamentar ou pelo próprio relator. Há uma larga expectativa de que a meta de superávit fiscal de 2024, hoje em zero, seja revista para um déficit perto de 0,50% do PIB. Será um evento bastante relevante para a curva de juros e precificação do prêmio de risco”, diz a economista-chefe do TC, Marianna Costa.
“A discussão principal agora não é se a meta será alterada, mas para quanto”, observa em nota a cita em nota a Guide Investimentos.
Diante deste quadro, por ora, o Ibovespa tende a ter dificuldade em conquistar níveis considerados importantes, como o dos 123 mil pontos, após na sexta-feira subir 1,29%, furando a marca psicológica dos 120 mil pontos (120.568,14 pontos).
Hoje, a agenda está esvaziada e ganhará força nos próximos dias, com dados de atividade na Europa, nos EUA, na China e no Brasil, além de falas de autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Os discursos serão acompanhados com afinco pelos investidores, em meio a reavivadas apostas de mais alta dos juros norte-americanos, assim como os índices de preços do país.
“Nesta segunda-feira,a não tem nenhum driver tão importante, que venha a ter impacto maior no mercado”, observa em nota Rose Duarte, analista da Toro Investimentos, destacando que ao longo da semana serão divulgados dados importantes como os de inflação dos Estados Unidos, além da reunião entre o presidente americano e o chinês.
“O Fed vê sinalizado que as taxas de juros poderiam subir mais em caso de necessidade, e o mercado está em busca de indícios para ver se realmente as taxas estariam atingindo um pico”, completa Rose, da Toro.
Ainda nos EUA, acrescenta Marianna, do TC, o Congresso deve enfrentar mais uma possível restrição temporária do pagamento das contas públicas, o shutdown. “Se não houver consenso até o fim da semana esse cenário é bastante possível. Na sexta-feira, a agencia de classificação de risco, Moodys rebaixou a nota de crédito dos EUA, citando a deterioração continua das contas públicas.”
No Brasil, prosseguem os sinais de desinflação, na esteira do IPCA de outubro. No boletim Focus, a estimativa mediana para o índice oficial de inflação fechado em 2023 foi reduzida de 4,63% para 4,59%, mas aumentou de 3,91% para 3,92% em 2024. Não houve mudança nas projeções para a Selic.
Nesta segunda-feira, ao menos 21 companhias abrem seus números, entre elas Allos, JBS, Localiza, Marfrig, XP, CSN e seu braço de Mineração, após o fechamento do mercado.
(Com Estadão Conteúdo)
Americanas (AMER3) cai após adiar divulgação de balanço
A Americanas (AMER3), em recuperação judicial, adiou novamente a publicação do balanço de 2022, que estava prevista para esta segunda-feira.
Em fato relevante, a varejista afirmou que publicará os resultados até a próxima quinta-feira (16), antes da abertura do mercado, data em que também deve realizar uma teleconferência em horário a ser divulgado.
Ainda no texto, a Americanas informou que as demonstrações financeiras de 2021 e 2022 estão prontas, mas que o processo de aprovação nas instâncias internas não foi finalizado a tempo para que fossem publicados nesta segunda. Vale lembrar que além dos resultados de 2022, a Americanas deve republicar os de 2021, devido às fraudes contábeis que levaram a companhia à recuperação judicial.
As ações da Americanas (AMER3) caem 1,22% a R$ 0,81.
Mercado Livre (MELI34) sobe 0,54% a R$ 56,10
Magazine Luiza (MGLU3) sobe 1,11% a R$ 1,82
Taesa (TAEE11) opera em alta de 0,44% a R$ 36,21
Banco do Brasil (BBAS3) cai 0,42% a R$ 50,03
Itaúsa (ITSA4) tem queda de 0,53% a R$ 9,39
Nubank (ROXO34) opera estável a R$ 7,10; Companhia divulga resultados amanhã
Vale (VALE3) tem alta de 0,32% a R$ 71,78
Petrobras ON (PETR3) sobe 0,72% a R$ 37,69; Petrobras PN (PETR4) avança 1,18% a R$ 35,13
Ibovespa renova mínima aos 119.969 pontos, queda de 0,50%
Estados Unidos iniciam a semana no vermelho com fiscal no radar
A agência de avaliação de risco Moody’s reduziu sua classificação de crédito dos Estados Unidos de estável para negativa.
De acordo com a Moody’s, os déficits fiscais “muito grandes” são um dos motivos para o corte nas perspectivas.
Com isso, a percepção de risco fiscal nos Estados Unidos aumenta, contribuindo para o mau-humor dos índices acionários neste início de semana.
Índices de Nova York abrem a sessão em queda
- Dow Jones: -0,13% a 34.236 pontos
- S&P500: -0,31% a 4.401 pontos
- Nasdaq: -0,42% a 13.740 pontos
Papéis de mineração e siderurgia operam mistos; Metalúrgica Gerdau (GOAU4) é destaque
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4): +1,22% R$ 11,62
- Gerdau (GGBR4): +0,63% R$ 23,91
- CSN (CSNA3): +0,47% R$ 12,73
- Vale (VALE3): +0,21% R$ 71,70
- Usiminas (USIM5): -0,15% R$ 6,80
- CSN Mineração (CMIN3): -1% R$ 5,97
Bradespar (BRAP4) opera estável após reportar queda de 59% no lucro líquido
A Bradespar (BRAP4) anotou lucro líquido de R$ 429,4 milhões no terceiro trimestre de 2023 baixa de 59,6% na base anual. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a companhia reportou um lucro de R$ 1,372 bilhão, queda de 53,9% na comparação anual.
“Comparativamente aos períodos trimestrais semelhantes imediatamente anteriores, verifica-se uma queda, reflexo dos resultados da nossa investida. Ainda assim, trata-se de um dos melhores resultados acumulados nos primeiros nove meses do ano na história da Bradespar”, informou a companhia.
As ações da Bradespar (BRAP4) operam estáveis a R$ 24,59.
M. Dias Branco (MDIA3) tem forte queda após balanço e aumento de dividendos; Genial reitera compra
A M. Dias Branco (MDIA3), uma das líderes do setor de massas e biscoitos, teve uma queda de 6,7% no seu lucro líquido no segundo trimestre de 2023 (2T23) em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa diminuição levou o lucro da M. Dias Branco para R$ 217,9 milhões e ocorreu apesar de um aumento na receita impulsionado por preços mais altos e volumes maiores.
Além disso, a companhia anunciou uma elevação dos dividendos a serem pagos aos acionistas. A empresa passará a distribuir 80% do seu lucro em proventos, ante 60% anteriormente. O fato relevante divulgado pela M. Dias Branco também destaca um “aumento do valor fixado de R$ 0,05 para R$ 0,06 por ação para os pagamentos trimestrais”.
De acordo com a Genial Investimentos, a tendência de queda nas commodities é favorável para a M. Dias Branco. Os analistas afirmam que a receita do 3T foi um pouco fraca, mas houve expressiva expansão de margens com trigo em baixa no período. A casa acredita que a companhia está no caminho certo e reitera recomendação de compra, com preço-alvo em R$ 50.
As ações da M. Dias Branco (MDIA3) caem 5,82% a R$ 33,03.
B3 (B3SA3) lidera quedas do Ibovespa após balanço
A B3 (B3SA3) registrou um lucro líquido de R$ 1,074 bilhão no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 4,4% na comparação com o mesmo período do ano passado e 2% acima do segundo trimestre deste ano. A receita líquida da B3 totalizou R$ 2,25 bilhões no trimestre encerrado em setembro, uma redução de 0,4% na comparação ano a ano.
O Ebitda da B3 (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) em base ajustada foi de R$ 1,6177 bilhão, queda de 3,2% em base anual, fazendo a margem Ebitda ajustada cair 1,73 ponto percentual em 12 meses, para 72,3%.
As ações da B3 (B3SA3) têm a maior queda do Ibovespa, com -5,02% a R$ 12,31.
Ibovespa renova mínima aos 120.148 pontos, queda de 0,35%
Treasury yield de 10 anos passa a subir 1,6 pontos-base a 4,668%
No Brasil, curva de juros futuros acelerou alta:
- DI para jan/25: +3 pontos-base a 10,76%
- DI para jan/27: +6,5 pontos-base a 10,68%
- DI para jan/31: +4 pontos-base a 11,23%
Bancos operam no negativo nesta manhã; BTG Pactual (BPAC11) tem a maior queda
- BTG Pactual (BPAC11): -0,83% a R$ 33,60
- Santander (SANB11): -0,77% a R$ 29,61
- Itaú (ITUB4): -0,68% a R$ 29,39
- Bradesco (BBDC4): -0,27% a R$ 15,01
- Banco do Brasil (BBAS3): -0,18% a R$ 50,15
Após Opep elevar previsão de alta na oferta, petróleo opera misto
- Petróleo Brent: +0,04% a US$ 81,46 o barril
- Petróleo WTI: -0,12% a US$ 77,06 o barril
Yduqs (YDUQ3) tem a maior alta do Ibovespa; B3 (B3SA3) lidera quedas
Maiores altas do Ibovespa
YDUQS (YDU1): 2,83% R$ 20,34
Lojas Renner (LREN3): 2,24% R$ 13,25
Minerva (BEEF3): 1,90% R$ 6,97
Petrorecôncavo (RECV3): 1,27% R$ 19,15
Carrefour (CRFB3): 0,95% R$ 10,64
Maiores quedas do Ibovespa
B3 (B3SA3): 4,71% R$ 12,35
Natura (NTCO3): 2,58% R$ 13,58
CVC (CVCB3): 2,30% R$ 2,97
Grupo Soma (SOMA3): 1,97% R$ 6,47
Eneva (ENEV3): 1,60% R$ 11,65
IFIX tem leve queda de 0,03% a 3.181 pontos
CVC (CVCB3) recua 1,97% a R$ 2,98
B3 (B3SA3) tem queda de 4,24% a R$ 12,41
Vale (VALE3) inicia sessão em alta de 0,71% a R$ 72,06
Ânima Educação (ANIM3) abre em queda de 4,69% com negociação para venda de fatia da Inspirali
Ibovespa cai 0,25% a 120.271 pontos
Petrobras PN (PETR4) tem alta de 0,60% na abertura
Magazine Luiza (MGLU3) abre em queda de 1,11% em dia de balanço
Opep eleva previsão de alta na oferta de petróleo fora do grupo em 2023, a 1,8 mi de bpd
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou em 100 mil barris por dia (bpd) sua previsão para o aumento da oferta de petróleo entre países fora do grupo em 2023, para 1,8 milhão de bpd, segundo relatório mensal publicado nesta segunda-feira, 13.
Os países que devem mais contribuir para o incremento da oferta em 2023 são EUA, Brasil, Cazaquistão, Noruega, Guiana, México e China, diz a Opep.
Para 2024, o cartel manteve a projeção de que a oferta global terá incremento de 1,4 milhão de bpd. Ainda no relatório, a Opep informa que sua produção teve alta de 80 mil bpd em setembro ante agosto, para uma média de 27,9 milhões de bpd, de acordo com fontes secundárias.
(Com Estadão Conteúdo)
Taxas futuras de juros têm viés de alta com exterior e fiscal no radar
Os juros futuros operam perto da estabilidade na manhã desta segunda-feira, 13, assim como o dólar, mas o viés é de alta, diante do avanço dos retornos dos Treasuries após a Moody’s revisar a perspectiva do rating AAA dos EUA, de estável para negativa.
Além de olhar o exterior, o mercado acompanha notícias sobre a cena fiscal, diante da receio de mudança da meta de déficit zero para 2024. Além disso, o Boletim Focus mostrou nesta segunda que as expectativas para IPCA de 2024 novamente oscilaram um ponto-base para cima, de 3,91% para 3,92%. Há um mês, era de 3,88%.
(Com Estadão Conteúdo)
Projeção do Focus de IPCA 2023 passa de 4,63% para 4,59% e sobe a 3,92% em 2024, ante 3,91%
Após a alta de 0,24% no IPCA de outubro, a expectativa para a inflação deste ano caiu no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 13. A projeção para 2023 passou de 4,63% para 4,59%. Um mês antes, a mediana era de 4,75%. Para 2024, foco principal da política monetária, a projeção oscilou de 3,91% para 3,92%. Há um mês, era de 3,88%.
Considerando as 61 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2023 passou de 4,61% para 4,60%. Para 2024, por sua vez, a projeção de alta passou de 3,93% para 3,90%, considerando 60 atualizações no período.
Para 2025, que também tem peso nas decisões do Copom, a projeção continuou em 3,50% pela 16ª semana consecutiva – o que evidencia a reancoragem apenas parcial destacada pelo BC após a manutenção da meta de inflação em 3,0% para os próximos anos. No horizonte mais longo, de 2026, a estimativa seguiu em 3,50% pela 19ª semana seguida.
As estimativas do Boletim Focus continuam acima do centro das metas para a inflação. Para 2023, a mediana está abaixo do teto da meta (4,75%), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022. Nos outros anos, as expectativas estão dentro do intervalo e também superam o alvo central de 3,0%.
No Comitê de Política Monetária (Copom) do começo do mês, o BC divulgou projeção de 3,6% para o IPCA de 2024, acima dos 3,5% da reunião anterior. Para 2025, subiu de 3,1% para 3,2% no modelo. Para 2023, a projeção foi atualizada de 5,0% para 4,7%. O colegiado reduziu a Selic pela terceira vez consecutiva em 0,50 pp, para 12,25% ao ano.
Projeção suavizada
Os economistas do mercado financeiro mantiveram no Boletim Focus desta semana a expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses em 3,94%, de 4,00% há um mês.
No fim de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ao Conselho Monetário Nacional (CMN) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá editar decreto estabelecendo uma meta contínua de inflação a partir de 2025, em substituição à atual meta-calendário.
No dia 20 de outubro, Haddad confirmou que não há previsão para publicar o decreto que regulamenta a meta de inflação contínua. “Até aqui, não (há previsão de publicar o decreto). Consultas estão sendo feitas pela Secretaria de Política Econômica da Fazenda. Mas nós temos tempo, e provavelmente até o final do ano nós vamos ter notícias”, disse o ministro, em São Paulo.
O secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, já disse ao Estadão/Broadcast que a SPE já terminou a pesquisa sobre as experiências internacionais, mas que ainda não houve apresentação para o restante da equipe econômica nem para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável por editar o decreto.
Na avaliação do diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, uma maior autonomia requer maior prestação de contas, mas que a autoridade monetária não antecipa nenhuma mudança na política monetária em função da introdução da meta contínua.
Curto prazo
Após a alta de 0,24% no IPCA de outubro, os economistas mantiveram a expectativa de inflação de curto prazo no Boletim Focus. A mediana para novembro seguiu em 0,30%. Há um mês, a expectativa era de 0,32%.
Para o IPCA de dezembro, a estimativa seguiu em 0,50%, de 0,52% um mês antes. Já para janeiro de 2024, a previsão para o indicador permaneceu em 0,42%, mesmo nível de quatro semanas atrás.
(Com Estadão Conteúdo)
Focus: estimativa de câmbio 2024 sobe de R$ 5,05 para R$ 5,08 e é mantida em R$ 5,00 para 2023
O cenário esperado para o câmbio brasileiro neste ano não sofreu alteração no Relatório de Mercado Focus desta semana, divulgado nesta segunda-feira, 13. A estimativa para o câmbio no fim de 2023 seguiu em R$ 5,00, ante os mesmos R$ 5,00 de um mês antes. Já para 2024, a mediana aumentou de R$ 5,05 para R$ 5,08, ante R$ 5,05 de quatro semanas antes.
A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.
(Com Estadão Conteúdo)
Projeção do Focus de alta do PIB de 2023 segue em 2,89% e é mantida em 1,50% para 2024
O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 13, pelo Banco Central manteve a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. A mediana para a alta da atividade em 2023 seguiu em 2,89%, contra 2,92% há um mês. Considerando apenas as 37 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2023 passou de 2,84% para 2,89%.
Para 2024, o Relatório Focus também trouxe manutenção da estimativa de crescimento do PIB, que continuou em 1,50% na semana, mesmo nível de um mês atrás. Considerando as 36 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB de 2024 passou de 1,50% para 1,53%.
Em relação a 2025, a mediana passou de 1,90% para 1,93%, ante 1,90% de quatro semanas antes. O Boletim ainda trouxe a estimativa de crescimento para 2026, que se manteve em 2,00%, mesmo nível de um mês atrás.
O governo espera que o crescimento do PIB este ano alcance 3,2%. Já no Banco Central, a estimativa atual é de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro.
(Com Estadão Conteúdo)
Bolsas da Europa viram o jogo em tom positivo
As bolsas europeias operam em alta na manhã desta segunda-feira (13) revertendo o tom negativo do fim da semana passada, enquanto investidores aguardam uma reunião nesta semana entre os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da China, Xi Jinping. Por volta das 6h55 (de Brasília):- Bolsa de Londres: +0,75%;
- Bolsa de Paris: +0,69%;
- Bolsa de Frankfurt: +0,48%.;
- Bolsa de Milão: 0,94%;
- Bolsa de Madri: 0,79%;
- Bolsa de Lisboa: +0,63%.
Bolsas asiáticas fecham a segunda-feira recuperando perdas
A semana começou positiva para as bolsas asiáticas. Nesta segunda-feira (13), os índices econômicos avançaram em tendência de alta após uma sexta-feira (10) abalada pela inalização do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, de que as taxas de juros podem subir mais pesou na análise dos investidores.
Os índices encerram as negociações nesta segunda:
- Índice Hang Seng avançou 1,30% em Hong Kong, a 17.426,21 pontos;
- Nikkei teve alta apenas marginal de 0,05% em Tóquio, a 32.585,11 pontos;
- Taiex subiu 0,94% em Taiwan, a 16.839,29 pontos;
- Xangai Composto cresceu 0,25%, a 3.046,53 pontos;
- Shenzhen Composto, +0,56%, a 1.914,41 pontos;
- Kospi caiu 0,24% em Seul, a 2.403,76 pontos;
- S&P/ASX 200 recuou 0,40% em Sydney, a 6.948,80 pontos.