Ibovespa: após queda de 4,5% no trimestre, BTG projeta recuperação e alta em abril

O próximo trimestre promete uma perspectiva otimista para o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, com uma expectativa de retorno médio de 0,48% e um desvio padrão de 5,65%, projetam os analistas do BTG Pactual em relatório. A análise surge em um momento oportuno: o Ibovespa registrou, no primeiro trimestre deste ano (1T24), queda de 4,5%. Com baixa de 0,71% em março, a Bolsa já perdeu 5,36% no ano.

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Os números divulgados pelo banco indicam uma menor incerteza em comparação com as análises mensais, sugerindo uma estabilidade relativa nos próximos meses. Historicamente, segundo os estrategistas do banco, abril demonstra ser um mês positivo para o Ibovespa, com uma média histórica de retorno de aproximadamente 2,07%.

No entanto, a análise também revela um desvio padrão considerável de 9,13%, indicando alguma incerteza em relação à magnitude do retorno para este mês. Um ponto relevante destacado pelo relatório é a tendência de recuperação do mercado após um março negativo do Ibovespa. Em 11 das 15 vezes em que março fechou em baixa, abril registrou retornos positivos para o Ibovespa, com uma média de retorno após uma queda de 4,71%.

Embora as análises históricas forneçam orientações aos investidores, o BTG diz que é importante ressaltar que o mercado é influenciado por diversos fatores, incluindo a economia e políticas globais. Portanto, apesar de as tendências históricas dos números do Ibovespa sugiram resultados positivos para o índice da B3 nos próximos meses, elas não garantem, claro, o desempenho futuro.

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Veja o desempenho da bolsa de valores nos primeiros dias de abril

Quarta-feira (03)

  • O Ibovespa apresentou um alívio parcial das perdas, enquanto o dólar registrou um recuo em relação ao real. Essa movimentação ocorreu em meio ao recuo dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos e à análise dos investidores sobre os dados econômicos norte-americanos, juntamente com as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
  • No fechamento, o principal índice do mercado brasileiro teve queda de 0,18%, aos 127.318,39 pontos. Esse movimento aconteceu apesar do clima positivo em Wall Street, sendo influenciado pelas perdas das principais companhias listadas no Ibovespa.
  • O dólar, por sua vez, reverteu sua tendência após as falas de Powell indicarem a possibilidade de redução das taxas de juros neste ano. Como resultado, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,35%, a R$ 5,0405. Esse movimento esteve alinhado à baixa da divisa norte-americana em relação a uma cesta de moedas fortes.

Terça-feira (2)

  • O Ibovespa encerrou o pregão próximo à sua máxima do dia, em meio a uma intensa volatilidade. No início do pregão, o índice registrou queda, mas conseguiu se recuperar ao longo do dia, impulsionado pela performance da Petrobras (PETR4), que figurou entre as maiores altas da bolsa, influenciada pelo aumento do preço do petróleo. O índice encerrou o dia com uma alta de 0,44%, atingindo 127.548,74 pontos.

Segunda-feira (1º)

  • O Ibovespa registrou uma queda de 0,87%, fechando em 126.990,45 pontos. Durante o pregão, o índice oscilou bastante, aproximando-se mais da menor pontuação do dia (126.771,80) do que da maior (128.658,86). O volume total negociado atingiu R$ 19,9 bilhões.

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Murilo Melo

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