Ibovespa: Ações como Itaú (ITUB4) e B3 (B3SA3) serão destaque até fim do ano, diz XP

Encerrado o primeiro semestre deste ano, os agentes do mercado passam a rever suas previsões e estimar quais serão os gatilhos para os próximos meses. Para a XP, ações de empresas ligadas à recuperação econômica devem liderar o Ibovespa até o fim de 2021, entre as quais estão Itaú (ITUB4), B3 (B3SA3) e BB Seguridade (BBSE3).

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-3.png

“Com perspectivas melhorando para o restante do ano, estamos construtivos em relação aos nomes ligados à recuperação econômica”, citou a corretora, mencionado os setores financeiro, shoppings, educação e varejo físico como os principais vetores do Ibovespa no segundo semestre.

A XP mantém o alvo de 145 mil pontos para o índice no fim do ano. Com base no fechamento do pregão da última quarta-feira (30), o upside é de 14,3%. No primeiro semestre, o índice subiu 6,6%.

Algumas das empresas citadas pela corretora que ainda podem se beneficiar do “trade de reabertura”, são:

Todas as companhias listadas pela XP passaram por filtros como desconto em relação ao pico dos últimos 12 meses; market cap acima de R$ 5 bilhões; recomendação de compra consensual entre analistas do mercado; desconto de P/L em relação aos pares; não fazer parte de setores defensivos, como alimentos e elétricas.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

Small caps devem acompanhar alta do Ibovespa

Ainda com espaço para valorização, o Ibovespa deve seguir sua tendência altista acompanhado do desempenho das small caps.

O índice das empresas de menor capitalização de mercado é muito mais exposto ao cenário interno, tendo, por exemplo, mais que o dobro do peso em Consumo Discricionário que o índice de grandes companhias, representado pelo Ibovespa.

“Na medida em que a reabertura ocorre, ações ligadas ao retorno das atividades domésticas e consumo começaram a acompanhar o resto do mercado”, dizem os estrategistas Jennie Li e Fernando Ferreira.

Índice Ibovespa no ano. Foto/Fonte: Status Invest.

Na Carteira Top 10 XP, a corretora promoveu a saída de Bradesco, Marfrig (MRFG3) e Intermédica (GNDI3), abrindo espaço para SulAmérica (SULA11), Arezzo (ARZZ3) e Rede D’Or (RDOR3).

Na carteira de dividendos do mês de julho, Energias do Brasil (ENBR3) deu lugar para o Banco do Brasil (BBAS3). Já a carteira de small caps teve a troca de Aura (AURA33) e Ânima (ANIM3) por Blau (BLAU3) e Hidrovias do Brasil (HBSA3).

A corretora salientou que a segunda fase da reforma tributária, que impactou o mercado no fim do mês passado, ainda não foi levada em consideração para mudar o target do índice do fim do ano.

Segundo a XP, o processo ainda será longo no Congresso e, possivelmente, o texto será alterado pelos legisladores.

O alvo da corretora para o Ibovespa é sensível às mudanças nas perspectivas de lucro das empresas e à taxa de desconto, que é relacionada ao risco do país e as taxas de juros de longo prazo, medidas pelos títulos públicos de longo prazo ligados à inflação.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Controle-de-Investimentos.png

Jader Lazarini

Compartilhe sua opinião