Ibovespa acumula alta de 6% em março, e CVC (CVCB3) lidera ganhos; confira destaques

Em março, o Ibovespa acumulou alta de 6%. O principal índice acionário brasileiro manteve a trajetória de crescimento, embalado pela recuperação de alguns dos principais setores afetados pela pandemia da covid-19, que até então ofereciam ações bastante descontadas.

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Entre os papéis do índice que tiveram mais valorização no mês, as ações da CVC Brasil (CVCB3), do setor de viagens e turismo, lideraram os ganhos com alta de 36,58% em março, reflexo da redução das medidas restritivas contra a disseminação do novo coronavírus.

Veja o ranking das maiores altas do Ibovespa em março:

  1. CVC Brasil (CVCB3): +36,58%;
  2. Cogna Educação (COGN3): +26,91%;
  3. Cielo (CIEL3): +25,91%;
  4. Assaí Atacadista (ASAI3): +22,76%;
  5. JHSF (JHSF3): +20,99%.

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CVC Brasil lidera ganhos do Ibovespa no mês

A divulgação dos resultados da empresa no quarto trimestre de 2021 impulsionou uma das maiores altas diárias dos papéis da empresa no último mês e reforçaram a perspectiva de recuperação da empresa, que sofreu com a queda da demanda por viagens durante a pandemia da covid-19.

Segundo o banco BTG Pactual, o resultado da empresa demonstra “sinais encorajadores de recuperação [da demanda] e uma tendência de melhor rentabilidade”.

Segundo o CEO da CVC, Leonel Andrade, ao Suno Notícias, a empresa se encontra em seu melhor momento desde o início da pandemia, em março de 2020. O executivo destaca que todos os setores da empresa apresentam melhorias: governança, controle dos negócios, gestão de pessoas, relação com investidores e acionistas.

Cogna Educação surfa bom resultado de 2021

Na semana passada, a Cogna foi destaque do Ibovespa após registrar lucro líquido de R$ 65,016 milhões no 4T21, revertendo o prejuízo de R$ 4,019 bilhões no mesmo período do ano anterior.

Grande parte dos ganhos financeiros foram impulsionados pela receita da Vasta, braço de educação básica da Cogna, que avançou 16% na comparação anual, para R$ 398 milhões. Já a Kroton, focada na educação superior, teve um desempenho considerado decepcionante, com queda de 12% na receita em um ano, para R$ 846 milhões.

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Cielo sobe com ganhos do setor de maquininhas

Grande parte dos ganhos da Cielo acompanham o otimismo do mercado com o crescimento de concorrentes, como a Stone (STOC31), que contaminou outras empresas do setor de adquirência, como a PagSeguro (PAGS34).

Recuperação do varejo ajuda Assaí Atacadista a subir no Ibovespa

No setor de varejo, em especial, no varejo de alimentos, o mercado reagiu com surpresa aos resultados apresentados pelo Assaí.

“Mesmo com a alta dos custos gerados pelo aumento da inflação e levando em conta que o setor possui margens baixas, os resultados de companhias como Pão de Açúcar (PCAR3), Carrefour (CRFB3) e Assaí (ASAI3) surpreenderam positivamente, indicando que o setor é flexível, o que pode ser explicado pela baixa elasticidade de preço da demanda”, afirmou Matheus Jaconeli, analista de investimentos da Nova Futura Investimentos.

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JHSF é destaque entre incorporadoras

Apesar da possibilidade de as ações da JHSF deixarem o Ibovespa, a empresa tem tido um desempenho resiliente às condições do mercado e o anúncio do novo clube, com títulos à venda por R$ 800 mil, ajuda a empresa a atrair os olhares de investidores.

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Pedro Caramuru

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